DAZN e Fifa fecham acordo bilionário para o Mundial de Clubes
Parceria promete transmissões gratuitas e alcance global para 2025
A Fifa e a DAZN deram um passo ousado ao firmar um acordo de R$ 6 bilhões para a transmissão do primeiro Mundial de Clubes com 32 equipes, marcado para os Estados Unidos no próximo ano. A parceria foi anunciada em cima da hora, um dia antes do sorteio oficial, mostrando a pressão da entidade para viabilizar o evento.
Enquanto a DAZN aposta alto em sua expansão no mercado esportivo global, a Fifa busca tornar o torneio uma vitrine do futebol mundial, com transmissões gratuitas e a promessa de acessibilidade inédita. O acordo inclui a sublicença dos direitos para emissoras globais, refletindo a necessidade de atrair atenção e receita para um evento que, apesar de grandioso no papel, enfrenta desafios financeiros e logísticos desde sua concepção.
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Gianni Infantino, presidente da Fifa, sonha em fazer deste torneio uma competição tão prestigiada quanto a Copa do Mundo masculina. Para isso, garantiu 12 clubes europeus de peso, como Real Madrid e Bayern de Munique, além de uma polêmica inclusão do Inter Miami de Lionel Messi. Entretanto, especialistas questionam se o custo total — estimado em mais de R$ 6 bilhões — será suficiente para atrair público e jogadores com o mesmo entusiasmo.
O desafio da Fifa vai além das cifras: ela precisa convencer clubes, patrocinadores e fãs de que o Mundial de Clubes não é apenas uma inovação, mas um marco capaz de equilibrar a dominância europeia e transformar o futebol em um espetáculo verdadeiramente global. Será que a parceria com a DAZN é o gol que Infantino precisava ou apenas um passe arriscado rumo ao desconhecido?
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