Danilo Fernandes, goleiro do Bahia, foi ferido durante um ataque a ônibus em 2022 e, após dois anos, testemunhou outro incidente semelhante contra a delegação do Fortaleza. Em entrevista, ele manifestou sua frustração diante da falta de prisões relacionadas ao seu caso e alertou sobre a impunidade que prevalece. O goleiro expressou sua preocupação, enfatizando a necessidade urgente de medidas preventivas antes que tragédias ocorram, destacando a inércia das autoridades diante desses atos violentos.

Danilo Fernandes lamentou a proximidade constante com seus agressores, que, apesar de seus atos violentos, permanecem impunes. Ele apontou a falta de ações efetivas e cobrou responsabilidade das autoridades para garantir a segurança no ambiente esportivo. O goleiro enfatizou a presença recorrente desses agressores nos estádios, destacando a necessidade de medidas mais sérias e eficazes para coibir tais comportamentos.

O treinador Rogério Ceni, após o jogo do Bahia, também se pronunciou sobre a violência no futebol, alertando que, se nada for feito, uma tragédia pode ser iminente. Ceni expressou preocupação com a complexidade crescente do futebol, comparando-a à situação da sociedade em geral. O ataque ao ônibus do Bahia completou dois anos sem prisões, enquanto a impunidade persiste, sem prazos para julgamentos dos envolvidos, aumentando as apreensões quanto à segurança no esporte.