Corinthians em xeque: Justiça suspende impeachment de presidente do clube
Tensão e liminar marcam cenário político turbulento no clube paulista
A noite no Parque São Jorge foi marcada por um verdadeiro duelo de forças. No epicentro do confronto, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, conseguiu uma liminar na Justiça que suspendeu a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, convocada para votar seu impeachment. A decisão judicial foi anunciada com dramaticidade pelo presidente do Conselho, Romeu Tuma Júnior, em um ambiente cercado por 480 policiais e milhares de torcedores na rua São Jorge.
O cenário foi digno de uma final de campeonato. De um lado, torcedores inflados por faixas e cânticos de resistência — o emblemático "não vai ter golpe" ecoou em frente à sede social. Do outro, um aparato de segurança que reflete a escalada da crise política no clube. Quando a notícia da liminar se espalhou, o "é festa na favela" simbolizou o alívio de uma torcida que ainda acredita na liderança de Melo, apesar das acusações que pairam sobre sua gestão.
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Melo, por sua vez, celebrou com o fervor da arquibancada. Mas sabe que a vitória desta segunda-feira é apenas um round em uma batalha muito maior. Com múltiplas denúncias e um novo pedido de impeachment já em andamento, o presidente enfrenta uma maratona de desafios políticos que testam sua habilidade de sobrevivência no comando alvinegro.
Entre liminares e manifestações, o Corinthians vive dias de divisão e incertezas. O clube, que tantas vezes foi símbolo de unidade e paixão, agora vê suas disputas internas ocuparem os holofotes. Para a Fiel Torcida, o campo de batalha extrapola o gramado e atinge o coração administrativo de um dos maiores clubes do país.
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