Como o corpo reage ao calor intenso

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Como o corpo reage ao calor intenso

Especialistas alertam para cuidados essenciais durante ondas de calor 

📷 Reprodução: X (Twitter) - g1bauru

O calor extremo, característico do verão, tem sido cada vez mais comum devido ao aquecimento global. A Organização Mundial da Saúde já destaca o aumento das ondas de calor, que impactam diretamente a saúde, agravando doenças cardíacas, respiratórias e metabólicas, além de intensificar os riscos de exaustão térmica e insolação, condições que podem ser fatais se não tratadas rapidamente. O corpo humano possui mecanismos automáticos de regulação térmica, como a sudorese, mas esses podem ser insuficientes em dias de calor intenso.

Nosso organismo, através do hipotálamo, busca manter a temperatura corporal entre 36°C e 37°C, mas quando a temperatura interna ultrapassa os 39°C, começam a surgir os primeiros sinais de alerta. A desidratação, causada pela perda de líquidos e sais minerais, é um dos principais riscos, pois diminui a eficácia do suor na dissipação do calor. Em ambientes quentes e úmidos, essa situação se agrava, podendo levar a complicações graves, como a hipertermia, onde a temperatura corporal sobe a níveis perigosos.

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Profissionais da saúde recomendam medidas essenciais para prevenir problemas em altas temperaturas, como hidratação constante, uso de roupas leves e a escolha de horários adequados para a prática de atividades físicas. Além disso, é importante ouvir os sinais do corpo: tonturas, cãibras e fraqueza são indicativos de que algo não vai bem, e a interrupção imediata do exercício é fundamental. A prevenção é a chave para lidar com o calor de forma segura e proteger a saúde em meio a ondas de calor cada vez mais frequentes.

Além de tomar medidas individuais, é essencial que a população esteja consciente dos riscos que o calor excessivo representa, especialmente para grupos mais vulneráveis, como os idosos. Eles têm maior dificuldade de regular a temperatura corporal e, por isso, as consequências do calor podem ser ainda mais severas. Em tempos de clima extremo, a atenção redobrada pode fazer a diferença entre a saúde e complicações graves. 

 

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Sexta, 24 Janeiro 2025

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