Bruno Henrique encerra processo com multa e doações a ONGs
Após apresentar CNH falsa, atacante do Flamengo paga R$ 100 mil
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, encerrou um capítulo conturbado de sua carreira após ser investigado por falsidade ideológica e uso de documento falso. Em 2022, ele firmou um acordo de Não Persecução Penal (NPP) e pagou uma multa de R$ 100 mil, destinada a quatro ONGs. Esse recurso legal permite ao investigado responder por crimes sem violência com uma pena alternativa, desde que confesse o delito.
O caso remonta a março de 2020, quando Bruno Henrique foi parado em uma blitz da Lei Seca na Zona Oeste do Rio de Janeiro e apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Na ocasião, o atacante se recusou a realizar o teste do bafômetro. Uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli confirmou a falsificação do documento.
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A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Rio, revelou que a CNH apresentada não constava nos registros do Detran-RJ. O atleta prestou depoimento de mais de três horas na 16ª Delegacia, na Barra da Tijuca, antes de ser indiciado. Com o acordo judicial assinado, Bruno Henrique encerrou o processo dois anos depois, comprovando as doações como parte do cumprimento do NPP.
Este caso, que levou tempo e causou desgaste, agora fica como um alerta na trajetória do jogador, reforçando a importância da responsabilidade fora dos campos.
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