Na madrugada desta quarta-feira (9), em San Jose, nos Estados Unidos, o Brasil viveu um daqueles momentos que entram direto para o almanaque da bola. Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira Feminina derrotou as norte-americanas em solo inimigo. E foi com autoridade: 2 a 1, de virada, com um futebol vibrante, organizado e cheio da ousadia que sempre marcou as grandes gerações da camisa canarinho.

Mesmo saindo atrás do placar logo no primeiro minuto, a equipe comandada por Arthur Elias não se intimidou. Pelo contrário: cresceu no jogo, colocou a bola no chão e passou a comandar as ações. Kerolin, num toque de gênio, encobriu a goleira adversária e empatou o jogo ainda na primeira etapa. A virada veio nos acréscimos finais, com Amanda Gutierres fechando um contra-ataque preciso e explosivo, após jogada de Luany.

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O segundo tempo foi um verdadeiro baile da Seleção. O Brasil dominou as ações, criou uma enxurrada de chances e encurralou as anfitriãs, que mal conseguiam respirar. A marcação alta, o ritmo intenso e a postura agressiva deixaram as atuais líderes do ranking mundial completamente desnorteadas. Se o placar não foi mais elástico, foi por detalhes e pelo brilho da goleira adversária.

Essa vitória vai muito além dos três pontos. É simbólica, é histórica, é um marco na era Arthur Elias. Mostra uma Seleção em evolução, pronta para deixar para trás o papel de coadjuvante e assumir de vez o protagonismo no futebol feminino mundial. De San Jose para o mundo, o Brasil grita: estamos prontos para 2027!