Atletas buscam um ciclo olímpico mais tranquilo para Los Angeles
Após os desafios de Tóquio e Paris, foco está no descanso e na saúde mental
Depois de dois ciclos olímpicos atípicos e desgastantes, atletas de alto rendimento agora esperam um caminho mais previsível até os Jogos de Los Angeles em 2028. Se os preparativos para Tóquio e Paris foram marcados por dificuldades, com a pandemia de Covid-19 e um ciclo olímpico reduzido, o foco agora é em encontrar equilíbrio e saúde mental para alcançar o sucesso em 2028.
A canoagem, por exemplo, foi um reflexo dessa pressão. Isaquias Queiroz, medalhista olímpico, teve que tirar um tempo para cuidar da saúde mental antes de conquistar uma medalha de prata em Paris. "Foi um ano sabático quase necessário", disse ele. Para Los Angeles, o plano é dar mais atenção ao descanso e evitar os treinos intensos que poderiam prejudicar a sua performance no futuro. O descanso, para ele, é fundamental para o retorno ao topo.
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Não são apenas os vencedores que enfrentam o peso dos ciclos passados. A judoca Bia Souza, por exemplo, após conquistar o ouro em Paris, também sentiu o desgaste físico e mental com a rotina de compromissos e competições. Já para Ana Sátila, que não conquistou medalhas em Paris, o cansaço foi ainda mais evidente. "Foram dois ciclos muito pesados", declarou, lembrando da falta de férias e da exaustão que dominou os atletas após o evento.
Agora, os esportistas se preparam para o futuro com mais cautela. Com 2025 à frente, o objetivo é cuidar do corpo e da mente, priorizando o descanso, para encarar com mais força e foco os desafios do próximo ciclo olímpico.
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