Atleta radicado em Feira de Santana fica entre 20 melhores na 98ª São Silvestre

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Atleta radicado em Feira de Santana fica entre 20 melhores na 98ª São Silvestre

Givaldo Araújo Sena, 31 anos, chegou na 17ª posição na São Silvestre 2023  

Crédito: Redes Sociais

O atleta de Irará, radicado em Feira de Santana, Givaldo Araújo Sena foi o corredor da região com mais destaque na 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, ocorrida no último domingo (31). Ele ficou entre os 20 melhores na classificação geral da tradicional prova que foi dominada por quenianos tanto na categoria masculina como feminina.

Givaldo, 31 anos, é corredor profissional e tem no seu cartel importantes conquistas como o bicampeonato das provas Meia Maratona de Feira União Médica, Feira Night Run Análise e pentacampeão da Corrida Natalina, bicampeão da Corrida Menu do Corpo na edição 2023 da Corrida de São Silvestre ele terminou a prova como 17º colocado na classificação geral.

A paixão do corredor pelas corridas começou há 10 anos, na sua cidade natal. "A primeira competição foi a Corrida de Aposta, em Irará. Fui descoberto pelo atletismo em Santanópolis, através do professor João Teles, que coordenava a equipe ADESAN. Daí comecei a participar de outras competições, morando em Feira de Santana em 2015. Foi quando iniciei minha participação em provas de pista, em 2016, fiquei em segundo lugar no Campeonato Norte Nordeste. Disputei a corrida Cidade de Sergipe, circuito que reúne os melhores atletas do país, acabei ficando em segundo lugar. Estive representando a Bahia, na Meia Maratona da Fruticultura Irrigada, realizada em Pernambuco. E aqui em Feira foram várias conquistas", disse.

Givaldo Araújo Sena, já possui um currículo extenso de participações em competições e principalmente de conquistas dentro e fora do estado. Contudo, os maiores desafios de Givaldo Sena estão fora das pistas. "Hoje, para qualquer atleta de alto rendimento se manter disputando as principais corridas do país é muito difícil devido aos altos custos com a preparação e despesas para competir. Sem falar que não temos um local com uma pista adequada para a realização dos treinos, o que dificulta ainda mais o nosso desempenho. Outro fator que também acaba atrapalhando e até mesmo desmotivando os veteranos e os que estão iniciando é com relação à premiação das provas. Pois muitas vezes essa premiação é só com troféus ou medalhas, sem a premiação em dinheiro fica difícil se manter no esporte, principalmente quando não se tem patrocínio. Sou atleta profissional há cinco anos e vivo diretamente do atletismo e não tenho um patrocinador. Tenho alguns apoiadores, pessoas que me ajudam, mas não conto com patrocínio. O poder público também precisa olhar mais para o esporte feirense, pois a falta de sensibilidade acarreta enfraquecimento do esporte não só em Feira, mas acredito que em toda Bahia", ressaltou.

 

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Segunda, 25 Novembro 2024

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