O mural em homenagem a Paola Egonu, eleita MVP das Olimpíadas de Paris 2024, foi alvo de vandalismo apenas um dia após sua inauguração em Roma. A obra, que exaltava a luta da jogadora de vôlei contra o racismo e outras formas de intolerância, teve a cor da pele de Egonu alterada, e a mensagem "pare com o racismo, ódio, xenofobia e ignorância" foi destruída.

Simone Giannelli, capitão da seleção masculina de vôlei da Itália, expressou sua indignação nas redes sociais, destacando que os responsáveis pelo ato não merecem ser chamados de humanos. Ele enfatizou o papel de Egonu como campeã olímpica e símbolo de resistência contra o preconceito.

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A trajetória de Paola Egonu é marcada por enfrentamentos contra o racismo e a homofobia, desde os primeiros passos em sua carreira. A jogadora, filha de nigerianos, já sofreu ataques de torcedores racistas e homofóbicos, mas nunca deixou de se posicionar e lutar por inclusão e respeito.

Dentro de quadra, Egonu brilha intensamente. Além de ser a melhor sacadora das Olimpíadas, acumulou prêmios e contribuiu decisivamente para o ouro italiano, reforçando sua importância tanto no esporte quanto na sociedade.