O encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 reafirmou o protagonismo dos Estados Unidos e da China como as principais potências esportivas mundiais. Ambos os países conquistaram 40 medalhas de ouro, evidenciando que o sucesso olímpico é fruto de estratégias meticulosamente planejadas. Enquanto os EUA concentram seus esforços no atletismo, natação e ginástica artística, modalidades que permitem aos atletas disputar múltiplas medalhas, a China se destaca no tênis de mesa, saltos ornamentais, levantamento de peso e tiro esportivo, além de um investimento crescente na natação.

As abordagens dessas nações demonstram uma compreensão profunda das peculiaridades esportivas de cada país. Os Estados Unidos, com uma tradição robusta em esportes de base olímpica, garantiram 62,5% de seus ouros em Paris nas modalidades mencionadas. Já a China, fiel à sua história, dominou categorias onde tradicionalmente se sobressai, como o tênis de mesa e os saltos ornamentais, também assegurando 62,5% de seus ouros nesses esportes.

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O Japão, que completou o pódio das potências olímpicas, fez sua principal aposta na luta, garantindo oito das 20 medalhas de ouro do país. Esse resultado consolidou a luta como o carro-chefe da nação, superando até o tradicional judô. Na quarta colocação, a Austrália manteve sua força na natação, onde conquistou 39% de seus ouros.

Por fim, a França, anfitriã dos Jogos, brilhou com o jovem nadador Leon Marchand, responsável por 25% dos ouros do país. Esse desempenho reflete o crescente investimento francês na natação, em uma estratégia que começa a render frutos significativos no cenário olímpico.