Bahia tem 11 casos de 'flurona' em cinco municípios
Infecção combinada entre Covid-19 e gripe
Chamada de "flurona", a infecção simultânea pelos vírus da influenza e da covid-19 tem 11 casos registrados na Bahia, dos quais oito na Região Metropolitana de Salvador (RMS). As ocorrências estão distribuídas em cinco municípios baianos e nenhum delas resultou em morte.
Os pacientes são residentes em Salvador (6), Feira de Santana (2), Lauro de Freitas (1), Camaçari (1) e Juazeiro (1). São seis pacientes do sexo masculino e cinco do sexo feminino, com idades entre 13 e 91 anos, divulgou nesta sexta-feira, 7, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, após o término de investigações epidemiológicas e análises do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA).
H3N2
De 1 de novembro do ano passado até esta sexta, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) notificou 1661 casos de influenza A do tipo H3N2, distribuídos em 128 municípios. Do total de casos, 348 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de internação.
Foram registrados, até então, 54 óbitos, distribuídos da seguinte forma: Salvador (42), Feira de Santana (3), Canavieiras (2), Valença (1), Laje (1), Teixeira de Freitas (1), Cabaceiras do Paraguaçu (1), Urandi (1), Sapeaçu (1) e Camaçari (1).
Covid-19
Já em relação à covid-19, nos seis primeiros dias do ano foram contabilizados 3.097 novos casos e 48 mortes pela doença. Na quinta-feira (6), foram notificados 1.288 novos casos, o maior número desde 12 de agosto do ano passado, quando foram registrados 1.362 novos casos em 24 horas.
Se comparado o número de casos dos seis primeiros dias de janeiro com o mesmo período de dezembro, houve um aumento de 14,6%. Já na comparação com o mesmo intervalo de novembro, a alta é de 37,4%.
A secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, reitera a necessidade de manter medidas como uso de máscaras, evitar aglomerações e completar o esquema vacinal contra a covid. "É preciso que a população leve a sério as recomendações. O momento é crítico e pode se agravar ainda mais caso não tenhamos os cuidados necessários", diz.
A secretária acrescentou que a pasta monitora vários indicadores, com a taxa de ocupação de leitos, novos casos e número de casos ativos, para avaliar a necessidade de ações como abertura de novos leitos ou retomada de medidas restritivas.
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