Associação proíbe lutas de famosos como boxe profissional
Órgão dos EUA determina que regras oficiais sejam seguidas em eventos
A Associação de Comissões de Boxe e Esportes de Combate (ABC) decidiu pôr ordem na casa. Diante da crescente onda de lutas envolvendo celebridades, o órgão regulador dos Estados Unidos reforçou que eventos que não seguirem as regras oficiais não podem ser classificados como boxe profissional. A decisão afeta diretamente duelos como o de Mike Tyson contra Jake Paul, ocorrido em 2024, que foi reconhecido como oficial apesar de não atender aos critérios exigidos.
O comunicado da ABC esclarece que uma luta profissional deve seguir normas rígidas, incluindo tempo de round, tamanho das luvas e critérios de arbitragem. Qualquer alteração nesses padrões faz com que a luta passe a ser considerada uma exibição. A entidade destacou que a flexibilização dessas regras abre brechas para manipulação de apostas e coloca em risco a integridade dos lutadores.
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O recado parece ter sido dado diretamente para os eventos que ganharam popularidade nos últimos anos. O combate entre Tyson e Paul, por exemplo, teve rounds reduzidos e luvas fora do padrão, mas ainda assim foi classificado como oficial. A ABC agora quer evitar que situações como essa se repitam, exigindo que qualquer luta que fuja das regras seja tratada apenas como exibição.
Apesar da posição firme, a associação não se opõe à realização de duelos com ajustes nas regras. O próprio presidente da ABC, Mike Mazzulli, estará à frente da regulamentação da luta entre o youtuber KSI e o lutador de MMA Dillon Danis, no fim de março. A diferença é que, dessa vez, o evento será corretamente tratado como exibição, seguindo a determinação do órgão regulador.
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