UEFS e Sustentare formam terceira turma do Projeto Alfagaris
A turma teve aulas regulares entre abril de 2019 e janeiro de 2020
A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), em parceria com a Empresa Sustentare Saneamento S.A., realizou na noite de quinta-feira (24), a formatura de 25 alunos, profissionais da limpeza pública, do Projeto Alfagaris. Três deles não puderam participar do evento por conta da Covid-19, mas receberam a certificação.
A solenidade aconteceu no auditório central da UEFS e contou com a presença do reitor, Evandro do Nascimento, Bruno de Bartolo Martins, representando o pai Adilson Alves Martins (presidente da Sustentare) o procurador Moura Pinho representando o prefeito Colbert Martins Filho, das coordenadoras do Alfagaris, , professoras Sandra Nívea Soares e Rita de Cássia Oliveira, da Pró-Reitora de Extensão, Rita de Cássia Brêda bem como as alfabetizadoras , as professoras Geisa Sousa Salomão, Nácia Silva Andrade de Carvalho e Rogéria Gonçalves Mota , colaboradores do projeto, familiares dos formandos e personalidades feirenses.
O orador da turma, Luiz Claudio dos Santos Nogueira, destacou a experiência de vivenciar o projeto. "Durante os meses do projeto, nós percebemos a importância da educação, estamos atentos às notícias dos jornais; esse projeto nos permitiu um novo olhar sobre o mundo através da alfabetização. O projeto Alfagaris nos resgatou o diálogo, o respeito e a confiança", disse o estudante.
A turma foi dividida em duas e teve aulas regulares de segunda à quinta, entre abril de 2019 e janeiro de 2020, mas por conta da pandemia só foi possível agora realizar a cerimônia de certificação de alfabetização. A madrinha da turma e coordenadora administrativa da Sustentare, Teresinha Ferreira, explicou que o projeto é uma idealização da empresa e que através da parceria com a UEFS foi possível realizá-lo em Feira de Santana.
Ela ainda falou dos ganhos dos estudantes ao adentrar o mundo letrado. "Eles estão conseguindo se virar sozinhos, ir em banco sacar dinheiro, pegar ônibus sozinhos, indo ao mercado verificar as validades; está fazendo uma grande diferença na vida deles; e hoje eles estão muito felizes e eu me sinto realizada em ver a mudança que este projeto está fazendo", disse.
A coordenadora do Projeto, Sandra Nívea explicou que além da alfabetização baseada na pedagogia de Paulo Freire, os estudantes também vão ao teatro, participam da Feira do Livro e realizam atividades de campo em outros espaços da cidade. A professora também comentou a relevância do projeto para os alunos e para a cidade.
"É um projeto que ao mesmo tempo que anuncia a autonomia e cidadania para os alfabetizandos, é também um projeto que denuncia as desigualdades, porque esses estudantes só são estudantes de EJA (da educação de jovens e adultos, que engloba a alfabetização tardia), porque o estado e município falharam na idade regular deles, não dando condições de acessar e permanecer na escola; de toda sorte, torna-se importante porque é uma grande contribuição na diminuição dos índices de analfabetismo no município", disse a professora.
O orador da turma, Luiz Claudio dos Santos Nogueira, destacou a experiência de vivenciar o projeto. "Durante os meses do projeto, nós percebemos a importância da educação, estamos atentos às notícias dos jornais; esse projeto nos permitiu um novo olhar sobre o mundo através da alfabetização. O projeto Alfagaris nos resgatou o diálogo, o respeito e a confiança", disse o estudante.
A turma foi dividida em duas e teve aulas regulares de segunda à quinta, entre abril de 2019 e janeiro de 2020, mas por conta da pandemia só foi possível agora realizar a cerimônia de certificação de alfabetização. A madrinha da turma e coordenadora administrativa da Sustentare, Teresinha Ferreira, explicou que o projeto é uma idealização da empresa e que através da parceria com a UEFS foi possível realizá-lo em Feira de Santana.
Ela ainda falou dos ganhos dos estudantes ao adentrar o mundo letrado. "Eles estão conseguindo se virar sozinhos, ir em banco sacar dinheiro, pegar ônibus sozinhos, indo ao mercado verificar as validades; está fazendo uma grande diferença na vida deles; e hoje eles estão muito felizes e eu me sinto realizada em ver a mudança que este projeto está fazendo", disse.
A coordenadora do Projeto, Sandra Nívea explicou que além da alfabetização baseada na pedagogia de Paulo Freire, os estudantes também vão ao teatro, participam da Feira do Livro e realizam atividades de campo em outros espaços da cidade. A professora também comentou a relevância do projeto para os alunos e para a cidade.
"É um projeto que ao mesmo tempo que anuncia a autonomia e cidadania para os alfabetizandos, é também um projeto que denuncia as desigualdades, porque esses estudantes só são estudantes de EJA (da educação de jovens e adultos, que engloba a alfabetização tardia), porque o estado e município falharam na idade regular deles, não dando condições de acessar e permanecer na escola; de toda sorte, torna-se importante porque é uma grande contribuição na diminuição dos índices de analfabetismo no município", disse a professora.
O reitor da UEFS , Professor Evandro do Nascimento salientou a importância do Alfagaris ." Esse projeto coloca a a universidade fora de seus muros com um público que é invisibilizado na sociedade que é o trabalhador da limpeza pública ,sabendo que agora os alfabetizados são de fato pessoas mais conscientes como sujeitos e inseridos de forma mais abrangente na sociedade".
Marcel Gelfi, diretor comercial da Sustentare , falou dessa parceria da UEFS com a empresa . "O objetivo é dar oportunidade de crescimento pessoal e profissional de cada um, com emancipação social , a vida dessas pessoas sofre uma mudança muito positiva , pois elas passam a se inserir muito mais na sociedade em que vivem" .
Após dois anos de paralisação do Alfagaris, o projeto retoma as atividades em abril deste ano, com mais duas novas turmas.
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