Pais reclamam falta de vagas em escola estadual antes do início das matriculas

EducaçãoFeira de Santana

Pais reclamam falta de vagas em escola estadual antes do início das matriculas

Diretora da escola explicou a situação 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE

Pais de alunos da antiga escola Uyara Portugal, hoje Escola Estadual Carolina Maria de Jesus, localizada no bairro Tomba, reclamam a falta de vagas para crianças das séries do ensino fundamental 2.

Jackson Santos, pai de um dos alunos, conta que houve um equívoco com as datas de matrícula. Segundo ele, as vagas acabaram antes mesmo da data informada para abertura das matrículas. "Hoje pela manhã (19/1) eu resolvi entrar para adquirir algumas informações na instituição. Fui informado que não havia mais vaga para alunos do ensino fundamental. Eu achei estranho porque na frente da escola havia um cartaz dizendo que as matrículas começariam dia 20/1, esse é meu questionamento. Já, dentro da escola, há outro cartaz informando que acabaram as vagas", reclama.

Rebeca Ferreira, que procura vaga para o filho cursar o 6º ano do fundamental II, já tinha procurado a escola para saber sobra a vaga e foi aconselhada a retornar na quinta-feira (19). "Tomaram o nome da gente dizendo que iriam ligar e hoje informam que não tem mais vagas", conta.
Crédito: Mário Sepúlveda/FE

Maria Solange Freire, diretora do Colégio Estadual Carolina Maria de Jesus, explica a situação e diz que quarta-feira (18), quando abriram os portões, às 8h15min, já não havia mais vagas para o sexto ano. "Porque até então só tínhamos duas turmas. A nossa escola está caminhando para ser uma escola de ensino médio, porque sabemos que a responsabilidade do ensino fundamental é do município agora. Existe a lei da colaboração e a gente tem contribuído com isso. Entretanto, quando percebemos a demanda, a angústia desses pais pela falta de vagas, buscamos orientação Núcleo Regional de Educação 19 (NRE19), e de imediato nós abrimos mais duas turmas. Quando pais nos procuraram e não tinha mais vagas, eu explique que a questão mesmo é espaço", conta.

De acordo com Solange, a direção da NTE autorizou pegar pastas de 10 alunos que não conseguiram vagas, inclusive alguns deles que chegaram às 3h da manhã para tentar matrícula, encaixá-los nas turmas existentes, mesmo ultrapassando 35 alunos por turma. "Ela nos autorizou a acrescentar duas matrículas em cada sala que passam a ter 37 alunos agora. Atendemos essa demanda, mas a partir daqui não teremos mais nada a resolver porque precisamos dar conforto aos estudantes sem que haja superlotação", destaca.

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Segunda, 25 Novembro 2024

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