Grupo protesta contra municipalização de escolas estaduais em Feira de Santana
Insatisfeitos, grupo aponta prejuízos
Comunidades escolares que estão sendo municipalizadas pelo governo estadual estão em manifestação em frente ao Núcleo Territorial de Educação (NTE-19) na tarde desta quinta-feira (24), onde tentam uma audiência com a diretora Celinalva Paim. Não é a primeira vez que ocorre uma tentativa de reunião com a diretora, mas até então nenhum momento de diálogo foi garantido. Além disso, o objetivo é entregar um ofício solicitando uma reunião com o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues.
Desde que foi anunciada a municipalização de unidades escolares em Feira de Santana estudantes, professores, funcionários, pais e mães de alunos têm se mobilizado para tentar dialogar com o governo estadual e seus representantes, no sentido de expor os prejuízos que serão causados às comunidades escolares diretamente afetadas.
Como exemplos de problemas que serão enfrentados pelos estudantes, é possível citar o impacto sobre modalidades como CPA (Comissão Permanente de Avaliação) e Tempo de Aprender – que faz parte da Política Nacional de Alfabetização – que deixarão de ser ofertadas pelo Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta, um dos que se encontram em processo de municipalização. Além disso, parcela significativa dos alunos atendidos por esta instituição é oriunda da zona rural de Feira de Santana, de comunidades como Candeal II, por exemplo. Estes estudantes optaram pelo colégio em função da sua localização no centro da cidade, o que facilita o acesso, tendo em vista as dificuldades relacionadas ao transporte na zona rural. Com a municipalização, o ensino médio não será mais ofertado na instituição e os alunos serão transferidos para escolas distantes, cujo acesso é bem mais difícil ou mesmo inviável.
Desde que foi anunciada a municipalização de unidades escolares em Feira de Santana estudantes, professores, funcionários, pais e mães de alunos têm se mobilizado para tentar dialogar com o governo estadual e seus representantes, no sentido de expor os prejuízos que serão causados às comunidades escolares diretamente afetadas.
Como exemplos de problemas que serão enfrentados pelos estudantes, é possível citar o impacto sobre modalidades como CPA (Comissão Permanente de Avaliação) e Tempo de Aprender – que faz parte da Política Nacional de Alfabetização – que deixarão de ser ofertadas pelo Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta, um dos que se encontram em processo de municipalização. Além disso, parcela significativa dos alunos atendidos por esta instituição é oriunda da zona rural de Feira de Santana, de comunidades como Candeal II, por exemplo. Estes estudantes optaram pelo colégio em função da sua localização no centro da cidade, o que facilita o acesso, tendo em vista as dificuldades relacionadas ao transporte na zona rural. Com a municipalização, o ensino médio não será mais ofertado na instituição e os alunos serão transferidos para escolas distantes, cujo acesso é bem mais difícil ou mesmo inviável.
Outra situação que pode ser citada é a do Colégio Estadual Edelvira D'Oliveira, única escola de ensino médio no bairro da Queimadinha, que deixará de ofertá-lo, passando a contar apenas com o Ensino Fundamental e os estudantes do ensino médio seriam transferidos para outros bairros. Esses e outros transtornos têm motivado as comunidades escolares das instituições que estão sendo municipalizadas a contestar esse processo.
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