Aluno da Uefs em mobilidade estudantil recebe prêmios na Europa
Além de participar de eventos e concursos, o jovem atuou na área laboratorial e de gestão de uma empresa.
A partir dessa disciplina, o estudante começou a participar de eventos em Portugal e até na Espanha para apresentar uma ideia de negócio de produção para consumo de carbono. Denominada MyCopartner, "a ideia é produzir plantas in vitro que consomem maior taxa de carbono, com maior crescimento, resistência e subprodutos que ajudam na fixação de CO2 no solo para diferentes sistemas agrícola, hortícola e florestal. Aumentamos a produtividade ao mesmo tempo que se proporciona uma mais-valia ambiental", explicou Denyson.
Pesquisando e desenvolvendo capacidades empreendedoras, o estudante de Ciências Biológicas participou do Encontro Internacional de Jovens Empreendedores, na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha. Denyson ficou em segundo lugar. "Fui um dos representantes/concorrentes da minha universidade aqui em Portugal, sendo um dos representantes na modalidade 'Ideia de negócio' (ideia para montagem de uma startup, uma empresa inovadora)", afirmou.
Em Portugal, a ideia de negócio também foi premiada, desta vez no concurso de empreendedorismo regional, o Poliempreende. O prêmio inclui seis meses de incubadora com um espaço com as contas de água, luz e internet pagas para o estudante montar um escritório e seguir com as pesquisas. A ideia ainda foi apresentada na Feira do Conhecimento e Tecnologia do Instituto Politécnico de Bragança. A pesquisa foi indicada para participação do Projeto de Bolsas de Incubação para estudo da viabilidade (com remuneração) no próximo edital que será aberto na universidade.
Além de participar de eventos e concursos, o jovem pesquisador atuou na área laboratorial e de gestão de uma empresa. "Para melhor aprendizado da técnica de produção de plantas em laboratório e desenvolvimento da experiência de aspectos da gestão, corri atrás e minha orientadora me enviou para realizar um estágio extracurricular em uma empresa de biotecnologia vegetal. Essa empresa tem presença comercial em 17 países e produz mais de dois milhões de plantas anualmente. Fui o primeiro brasileiro a fazer parte da equipe deles. Foi uma experiência única e não fechamos as portas para continuidade", disse.
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