Demanda por crédito encerra 2021 em alta, diz indicador
Os segmentos que compõem o indicador andaram em sentidos opostos
O indicador da Boa Vista de Demanda por Crédito do Consumidor avançou 6% em 2021, na comparação com o ano anterior. Já entre os meses de dezembro e novembro, o indicador apontou alta de 2,7% na comparação dos dados dessazonalizados. Houve elevação de 6,2% na comparação interanual e de 4,8% no quarto trimestre, contra o trimestre imediatamente anterior e livre de efeitos sazonais. Os segmentos que compõem o indicador andaram em sentidos opostos.
Os números do segmento Financeiro registraram avanço de 18,1% em 2021, com alta de 2,7% em dezembro na comparação mensal. Já o segmento Não Financeiro recuou 2,2% no ano, mas também apontou resultado positivo em dezembro (+3,3%). No quarto trimestre o segmento Financeiro apontou alta de 3,5% contra o terceiro trimestre, enquanto o segmento Não Financeiro cresceu 5,6%, mantida a base de comparação.
Ao longo do ano o indicador apresentou forte tendência de recuperação e encerrou 2021 pouco abaixo (-0,6%) do nível pré-pandemia (fev/2020), mas deve superá-lo já nos próximos meses. O movimento do indicador foi impulsionado pelos dois segmentos, em especial pelo segmento Financeiro, que caminhou em linha com a concessão de recursos livres às famílias, que deve encerrar o ano com crescimento próximo a 18%. Também foi observada uma retomada do segmento Não Financeiro. Apesar de ter encerrado o ano em campo negativo ainda, a desaceleração da queda foi evidente durante o período. No mais, é importante lembrar que essa recuperação se deu em meio a um cenário econômico ainda delicado, dado que no ano passado a renda do consumidor esbarrou numa inflação alta, no aperto monetário com o ciclo de alta na taxa básica de juros, a Selic, e num mercado de trabalho que vem apresentando números melhores de forma bem vagarosa.
Os números do segmento Financeiro registraram avanço de 18,1% em 2021, com alta de 2,7% em dezembro na comparação mensal. Já o segmento Não Financeiro recuou 2,2% no ano, mas também apontou resultado positivo em dezembro (+3,3%). No quarto trimestre o segmento Financeiro apontou alta de 3,5% contra o terceiro trimestre, enquanto o segmento Não Financeiro cresceu 5,6%, mantida a base de comparação.
Ao longo do ano o indicador apresentou forte tendência de recuperação e encerrou 2021 pouco abaixo (-0,6%) do nível pré-pandemia (fev/2020), mas deve superá-lo já nos próximos meses. O movimento do indicador foi impulsionado pelos dois segmentos, em especial pelo segmento Financeiro, que caminhou em linha com a concessão de recursos livres às famílias, que deve encerrar o ano com crescimento próximo a 18%. Também foi observada uma retomada do segmento Não Financeiro. Apesar de ter encerrado o ano em campo negativo ainda, a desaceleração da queda foi evidente durante o período. No mais, é importante lembrar que essa recuperação se deu em meio a um cenário econômico ainda delicado, dado que no ano passado a renda do consumidor esbarrou numa inflação alta, no aperto monetário com o ciclo de alta na taxa básica de juros, a Selic, e num mercado de trabalho que vem apresentando números melhores de forma bem vagarosa.
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