Morre Léo Batista, referência do jornalismo esportivo, aos 92 anos
Ele estava internado na UTI do Hospital Rios D'or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro
O Brasil perdeu uma de suas maiores vozes no universo da comunicação. João Baptista Belinaso Neto, mais conhecido como Léo Batista, faleceu no domingo, 19 de janeiro, aos 92 anos, após lutar contra um câncer no pâncreas. Ele estava internado na UTI do Hospital Rios D'or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde o início do mês, quando foi internado com sintomas de desidratação e dor abdominal.
Natural de Cordeirópolis, em São Paulo, Léo Batista iniciou sua trajetória no jornalismo em 1954, quando se tornou o primeiro jornalista a anunciar o suicídio de Getúlio Vargas, em um marco histórico na Rádio Globo. Mais de quatro décadas depois, na TV Globo, ele foi responsável por informar sobre a morte trágica de Ayrton Senna, logo após o acidente de Ímola, na Itália, em 1994. Sua carreira de mais de 50 anos na emissora o consagrou como um ícone do jornalismo esportivo.
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Mesmo com sua saúde fragilizada, Léo Batista continuou com sua rotina de trabalho até meados de 2024, quando ainda comandava um quadro no "Globo Esporte" e fazia aparições frequentes na emissora, indo duas vezes por semana à sede da Globo.
Viúvo desde 2022, após a morte de sua esposa, Leyla Chavantes Belinaso, Léo Batista deixa um legado que vai além da televisão. Sua voz marcante e seu amor pelo esporte permanecerão eternamente na memória dos brasileiros.
Ainda não há detalhes sobre o velório e sepultamento.
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