Ponto e Vírgula 23/02/2023
Sobe - O aumento da consciência do folião condutor no carnaval deste ano. Nenhum acidente de trânsito grave relacionado ao uso de bebidas alcoólicas foi registrado durante o carnaval.
Desce - Governo de SP e Prefeitura de São Sebastião, que foram avisados com dois dias de antecedência sobre o risco de desastre e não alertaram população.Candidato em Feira
O ex-prefeito de Salvador, João Henrique, declarou que está estudando propostas para ser candidato em 2024, e a candidatura em Feira de Santana está em seu radar. "Recebi propostas de três partidos. Ainda não sei se serei candidato em Salvador ou Feira de Santana", afirmou.
DNIT
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) continua se "recusando", segundo o vereador Pastor Valdemir (PV), a construir um túnel para dar acesso aos bairros Feira IX e Nova Esperança, causando enorme prejuízo para a população residente nestas comunidades. Ao discursar na Câmara sobre o assunto, ele disse que a duplicação de mais um trecho da avenida Eduardo Fróes da Motta, o chamado Anel de Contorno, está em curso, mas o órgão federal ignora a necessidade do equipamento.
Ódio e extremismo
O governo federal instituiu um grupo de trabalho que deve elaborar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo. Os trabalhos durarão 180 dias inicialmente, mas o prazo pode ser prorrogado. A portaria que cria o grupo foi publicada ontem (22), no Diário Oficial da União. O documento é assinado pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Conforme a portaria, o grupo vai assessorar o ministro e também realizar estudos, discutir estratégias e propor políticas públicas de direitos humanos.
Manuela d'Ávila
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, estabeleceu a criação de um grupo de trabalho para apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo e a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre o tema. De acordo com uma publicação no Diário Oficial da União (DOU) de ontem (22), o grupo será presidido pela ex-deputada federal Manuela d'Ávila. Ela terá a companhia de cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil. Os trabalhos terão a duração de 180 dias, prorrogáveis se necessário.
Regulação das redes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a regulação das redes sociais para evitar que a democracia seja ameaçada por plataformas online em carta enviada da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). "Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais", diz a carta endereçada à diretora-geral Audrey Azoulay e lida pelo secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, nesta quarta (22) durante a conferência global "Internet for Trust", em Paris.
Marielle Franco
O ministro da Justiça do governo Lula (PT), Flávio Dino, deu um importante passo com relação as investigações do caso Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em março de 2018 - além dela, outro que morreu durante a ofensiva foi o motorista Anderson Gomes. Em portaria editada ontem (22), o titular da pasta federal determinou a instauração de um inquérito na Polícia Federal (PF). A instauração terá como objetivo apurar "todas as circunstâncias" que envolveram a prática do crime previsto no artigo 121 do Código Penal: o de matar alguém, que pode levar a pena de reclusão, de seis a vinte anos.
Bolada
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, vai receber uma verdadeira bolada do chamado Fundo Partidário em 2023, diante do bom desempenho nas eleições de outubro do ano passado, quando a legenda elegeu 99 deputados federais na Câmara. A sigla vai ter direito, de acordo com o Estadão, a R$ 205,8 milhões dos R$ 1,18 bi de recursos para custear despesas de rotina, como salários de funcionários, contas de água e luz, passagens aéreas, aluguéis e outros privilégios.
Supergrupos
Pouco mais de um mês após ataques as sedes dos Três Poderes em Brasília, militantes de direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se organizar em grupos de WhatsApp. Esvaziado logo depois das prisões de vândalos que invadiram as sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro, o movimento ressurgiu com estratégia atualizada. Agora, supergrupos foram criados, cada um com alcance de 5 mil integrantes. Nas mensagens, apoiadores de Bolsonaro divulgam mobilizações para protestos que revivem pautas antigas - como voto impresso e desconfiança das urnas.
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