Ponto e Vírgula 21/07/2023

Ponto e Vírgula 21/07/2023

Sobe - CERB por concluir o primeiro semestre com mais de R$ 150 milhões de investimento em infraestrutura hídrica.

Desce - Polícia da Bahia por passar do Rio de Janeiro e se tornar a que mais mata em intervenções no Brasil.

Jequié

Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acataram, na sessão de ontem (20), o relatório da auditoria realizada na Prefeitura de Jequié, durante a gestão do ex-prefeito Luiz Sérgio Suzarte Almeida (PT), no exercício de 2017. Os dados referem-se a prestação dos serviços contratados com a empresa "Locar Saneamento Ambiental", que forneceram limpeza urbana e operação de aterro sanitário ao município. No contrato ao empreendimento, os conselheiros constataram superfaturamento nos valores.

Negociação

Após retornar de viagem à Europa, o presidente Lula (PT) vai intensificar as negociações por trocas na Esplanada para consolidar a entrada de parlamentares do PP e do Republicanos no governo, no que tem sido tratado como uma minirreforma ministerial. Parlamentares e integrantes do Planalto relatam que os cargos que serão ofertados estão em aberto e que caberá a Lula bater o martelo, mas membros do centrão dizem que não aceitarão pastas de baixo orçamento e com pouca capilaridade. Segundo relatos, a única pasta blindada pelo petista até o momento é a da Saúde.

Bolsa Família

O presidente do estadual do PL, João Roma, afirmou que, no governo Lula, a "Bahia é campeã de cortes no Bolsa Família" e que "mais de 105 mil famílias baianas perderam o benefício social este ano". Segundo o político, o governo federal esconde na propaganda oficial a redução dos beneficiários do programa de transferência de renda e tenta passar a ideia de que houve ampliação. "É assim que o presidente Lula trata os baianos que lhe deram tantos votos, cortando a ajuda àqueles que mais precisam. Isso não tem cabimento. A Bahia é o estado com maior contingente de pessoas abaixo da linha de pobreza e tem as maiores taxas de desemprego", destaca Roma.

Inflação

A redução na projeção de inflação para este ano indica um alívio no bolso das famílias, mas pode levar mais aperto aos ajustes finais da proposta de Orçamento de 2024. Segundo cálculos de economistas ouvidos pela Folha, as novas estimativas reduzem em até R$ 6 bilhões o espaço que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá para gastar no ano que vem. A pressão sobre as despesas ocorre por causa do formato do novo arcabouço fiscal, ainda pendente de uma última votação na Câmara dos Deputados, mas cujo desenho já será usado para balizar o envio do PLOA (projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2024.

Projeções

O Ministério da Fazenda divulgou na quarta-feira (19), as suas novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação no ano de 2023. De acordo com as informações do Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), o governo Lula elevou de 1,9% para 2,5% a projeção de crescimento do PIB neste ano. Já a estimativa de crescimento para 2024 foi mantida em 2,3%. Ao contrário do PIB, a projeção da SPE em relação à inflação caiu, de 5,58% para 4,85% no ano.

Homofobia

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decidiu ingressar com uma representação no Ministério Público contra o ex-deputado federal Jean Wyllys por supostas falas homofóbicas. "Não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade, não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual", disse Leite.

João Leão

O deputado federal João Leão (PP-BA), ex-vice-governador da Bahia, foi o escolhido para ser o relator do processo contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Para relatar o caso, Leão foi escolhido entre os indicados em uma lista tríplice que contava com outro parlamentar baiano: Ricardo Maia (MDB) - e Washington Quaquá (PT-RJ).

Distorções contábeis

A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que, só no último ano de gestão do governo Bolsonaro, houve distorções contábeis de R$ 202 bilhões em contas de cinco ministérios. De acordo com o documento, o Ministério da Agricultura registrou inconsistências de R$ 142,9 bilhões. A auditoria indicou ainda que a maior parte das distorções (R$ 134 bilhões) está atrelada a possíveis falhas contábeis no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que na gestão de Bolsonaro fazia parte do Ministério da Agricultura. São contabilização de imóveis e dos programas Fundo de Terras, Reforma Agrária e Funcafé.

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Segunda, 25 Novembro 2024

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