Ponto e Vírgula 09/08/2023
Sobe - As 11 seleções por terem 100% de aproveitamento após segunda rodada do Intermunicipal.
Desce - Homem, alvo da PF em Feira, por publicar arquivos de imagem e vídeo contendo registro de cena de sexo explícito e pornográfico envolvendo crianças.
ALBA
Com mais um requerimento para criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), desta vez para apurar denúncias sobre o sucateamento dos serviços prestados pelo Planserv, o presidente do Legislativo, Adolfo Menezes (PSD), afirmou temer que a banalização do recurso culmine em uma "desmoralização da Casa". O presidente da AL-BA explicou que, pelo regimento, se tiver cinco CPIs em funcionamento, a sexta CPI somente poderá ser aberta se houver concordância da maioria dos deputados. "Então, praticamente, não existe um limite. Mas, nunca chegou a esse ponto de ter cinco, seis CPIs funcionando ao mesmo tempo", afirmou.
Explicou
O ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (UB), explicou qual foi o motivo de não ter aceitado o convite do PT, no segundo turno das eleições, para deixar o grupo político de ACM Neto (UB), quando ele foi preterido por Ana Coelho (Republicanos), na escolha para a vice na chapa majoritária. "Eu não deveria tomar uma decisão mais radical da minha vida. Eu tinha uma história de vida, e avaliamos que seria melhor eu continuar. Até porque, normalmente, não é comum, no mundo da política, num momento como esse, as pessoas não saírem atirando e chutando na canela. Eu disse: 'Poxa, acho que vou ser um pouco diferente. Acho que vou ser mais vinculado à minha natureza, ao meu jeito de ser, a minha história, do que sair brigando para cima e para baixo. Então, fizemos um evento em Feira de Santana e comunicamos a minha decisão política. E eu acho que foi entendida pela grande maioria das pessoas. Ouvi muita coisa naquele momento por onde eu andava na Bahia. As pessoas me abraçavam", disse Zé Ronaldo.
Clima esquentou
Durante o depoimento, de ontem (8), do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, membros governistas e oposicionistas da CPMI do 8 de janeiro discutiram e trocaram xingamentos. A confusão começou após uma fala do deputado Marco Feliciano (PL-SP), na qual fez acusações ao comportamento dos partidos e parlamentares de esquerda. Feliciano disse que Torres era um "herói brasileiro". Posteriormente à declaração de Feliciano, a senadora Soraya Tronicke (Podemos-MT), teria se virado a falado algo ao deputado, o que causou o tumulto, quando deputados e senadores de governo e oposição começaram a se xingar. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) chegou a dizer que iria se retirar da CPMI pelo "nível muito baixo", e que a comissão havia virado "um circo".
Pressão
Líderes do Congresso e dirigentes de partidos pressionam para que haja um aumento no fundo eleitoral. Em 2022, foram usados quase R$ 5 bilhões de dinheiro público para financiar as despesas de candidatos aos cargos que disputavam as eleições. Integrantes de diferentes partidos estão se unindo para contestar o valor do fundão eleitoral, que deve bater recorde em 2024. Reclamações sobre campanhas feitas com verba curta tem acontecido.
Multas TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou outras derrotas a Jair Bolsonaro (PL), além de decretar a sua inelegibilidade. Entre o ano passado e este ano, o TSE multou o ex-presidente em R$ 250 mil por ataques ao sistema eleitoral e o descumprimento de decisões. É o que aponta um levantamento feito pelo jornal O Globo. De acordo com a publicação, o TSE aplicou seis multas a Bolsonaro, entre setembro e julho. Desse total, o ex-presidente já pagou uma, no valor de R$ 5 mil, e entrou com recurso contra as outras. No entanto, a maioria delas já foi confirmada pela Corte, o que diminuiu a chance de reversão.
PAC
Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) apresentaram, ontem, à liderança do Congresso Nacional o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além deles, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também participou da apresentação. Denominado pelo governo de "Novo PAC", o programa irá reunir um conjunto de projetos de infraestrutura e será oficialmente lançado na próxima sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Minuta de golpe
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ministro da Justiça, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, declarou que a "minuta do golpe" encontrada em seu apartamento era um documento "fantasioso", e uma "aberração" sem "validade jurídica". A declaração foi dada durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Durante busca e apreensão na casa de Torres, realizada pela Polícia Federal, foi encontrado um documento que decretava intervenção contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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