Sobe - Prefeitura de Feira, ao levar Orquestra Sanfônica para São Pedro de Humildes.

Desce - Delegado por entrar armado em escola e agredir professor do filho.

O livro

Antônio José Imbassahy da Silva, ex-governador da Bahia, revelou, durante entrevista ao Metropod, que escondeu o livro de posse dos governadores em 1994 após orientação do jurista Saulo Ramos (1929-2013). Nessa época, Imbassahy, que estava com mandato de deputado estadual, era um dos nomes cotados para ser o candidato ao Governo do Estado, no lugar de Raimundo Brito, que não se descompatibilizou do cargo de secretário dentro do prazo previsto por lei.

O livro I

De acordo com Imbassahy, a decisão de esconder o livro aconteceu depois de uma conversa com Ramos. Segundo ele, o jurista o questionou sobre o fato das assinaturas que ele fez durante sua gestão interina, no Governo da Bahia, terem sido devidamente publicadas no Diário Oficial do Estado. "Eu falei: 'tem um livro lá, da história da Bahia, o livro de posse, está no palácio'. Ele então disse: 'suma com ele, pegue esse livro e leve para casa'", pontuou o político, que assim o fez.

Manipulação

Antônio Imbassahy (PSDB), revelou ainda uma história sobre pesquisa manipulada pelo ex-governador, Antônio Carlos Magalhães (ACM), durante a eleição para o governo do Estado, no pleito de 1986. Na oportunidade, as pesquisas apontavam para uma vitória do então candidato Waldir Pires (PMDB). Porém, ACM (PFL) pediu um levantamento que beneficiasse o seu candidato, Josaphat Marinho (PFL). "Antônio Carlos disse que a gente precisava ter uma pesquisa boa. Aí arranjamos esse camarada, do Instituto IPPM. O cara tinha que dar o número encomendado. Quem fez a primeira conversa com ele foi Francisco Benjamim, que era presidente do diretório do PFL", disse Imbassahy. O pedido foi aceito pelo grupo de pesquisa contratado.

O radialista

Dezessete prefeitos do Consórcio Portal do Sertão ingressaram com ações individuais na Justiça contra um radialista do município de Conceição da Feira. Motivo: o profissional de comunicação teria afirmado, em seu veículo comunitário, que "todo político é ladrão, em todas as esferas". O prefeito de Conceição da Feira se pronunciou: "Hoje, um proprietário de rádio, no nosso município, falou que todo político é ladrão, em todas as esferas. Vejamos bem: o município fez uma cessão de um prédio público para ele montar a rádio. Ele foi lá e abriu uma loja particular no local. Ele é o quê? Me ajudem aí, por favor, pois preciso saber", pontua João de Furão.

Serrinha

O Ministério Público estadual acionou o prefeito de Serrinha, Adriano Silva Lima, pelo ato de improbidade administrativa, na última sexta-feira (30). A ação foi motivada por irregularidades relacionadas ao recolhimento de contribuições à Previdência Social, que significaram um prejuízo de mais de R$ 25 milhões para o município. De acordo com o promotor de Justiça Marco Aurélio Amado, o prefeito realizou recolhimentos abaixo do valor devido "como forma de fraudar o pagamento adequado", o que acabou onerando a cidade. O município foi multado em R$ 25.541.880,28 pela Receita Federal do Brasil. O MP solicita à Justiça que o prefeito Adriano Lima seja condenado por improbidade administrativa e que ressarça os danos causados ao município, incluindo juros e correção monetária.

Vitória da Conquista

O presidente estadual do PL, João Roma, reforçou a pretensão do partido em lançar uma candidatura própria para disputar a prefeitura de Vitória da Conquista durante as eleições de 2024. O ex-deputado federal também afirmou que não possui restrições para dialogar com partidos que compõem a oposição contra o Partido dos Trabalhadores (PT). "A tese número um do PL em Conquista é fortalecer o partido e apresentar candidatura própria para disputar a Prefeitura em 2024", disse Roma.

Arthur Maia

O deputado federal Arthur Maia (UB) criticou o processo de escolha do governo para o lançamento da candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), na disputa pela gestão estadual nas eleições de 2022. O parlamentar afirmou que a escolha do ex-governador Rui Costa (PT) por Jerônimo foi "arrogante" e chamou o atual chefe do Executivo de "Zé Ninguém". "Não tenho dúvida de que ACM Neto era melhor do que o candidato que ganhou. Às vezes por está na política argumentamos, mas não conseguimos convencer as pessoas, o pior de tudo é quando nosso argumento não é ouvido. Rui Costa falou: 'Vou colocar um qualquer, vou eleger um Zé Ninguém'. É uma forma que me parece arrogante e de desrespeito ao candidato dele e ao povo baiano", afirmou Arthur Maia.

Até 2032

O Tribunal de Contas da União (TCU) pode estender a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições de 2030 e até a de 2032. A informação é da Folha de São Paulo. Segundo a publicação, a inelegibilidade pode ser levada ainda mais adiante com eventuais condenações criminais do ex-presidente nos casos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal (STF).