PM acusado de matar proprietário de lava jato em Feira de Santana é preso

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PM acusado de matar proprietário de lava jato em Feira de Santana é preso

Após ter a prisão preventiva decretada nesta segunda (19), policial se apresentou à Corregedoria. 

Notícias Policiais de Feira de Santana - O policial militar Roberto Miranda Costa, acusado de assassinar, com cerca de 21 tiros, o proprietário de um lava jato, em Feira de Santana, se apresentou na noite desta segunda-feira (19), na Corregedoria da Polícia Militar, em Salvador.

Após o Ministério Público acatar o pedido de prisão, realizado pela Delegacia de Homicídios de Feira (DH), que concluiu as investigações, o inquérito foi remetido à Justiça e a prisão preventiva do acusado foi decretada nesta segunda, pela Vara do Júri, através da juíza Márcia Simões Costa.

Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Gustavo Coutinho, o policial foi localizado em Salvador e, após tomar conhecimento da ordem de prisão, se apresentou com a presença de advogados. Ele está detido no Batalhão de Choque de Lauro de Freitas.

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"Todas as audiências vão ser realizadas na Vara do Júri, aqui em Feira de Santana, com a doutora Márcia Simões, que é a juíza titular. A prisão foi decretada ontem pela manhã, por volta das 10h, e assim que tomei conhecimento, informei aos superiores, e o pessoal providenciou descobrir onde ele estava. Ele havia largado o serviço, estava em Salvador, onde faz faculdade de Medicina, só que os advogados tomaram conhecimento e resolveram apresentá-lo de forma espontânea", detalhou, ao Folha do Estado, o delegado Gustavo Coutinho.

Réu confesso

Coutinho ressaltou ainda que toda a investigação foi realizada pela DH de Feira de Santana, que conseguiu juntar todas as provas possíveis, antes de representar pela prisão preventiva.

"Inicialmente, o policial foi interrogado, no dia seguinte ao crime, quando compareceu com dois advogados e negou a participação, tentou, inclusive, criar um álibe de que não estava na cidade, mas descobrimos que tudo era mentira. Após uma semana, ele se apresentou novamente, com um novo advogado, e dessa vez acabou confessando todo o crime. Juntamos ao processo outro crime que ele estava respondendo, de forma administrativa, por abuso de autoridade e ameaça, o que foi crucial para representação da prisão por parte da Justiça. Ele agora vai ficar à disposição da Vara do Júri de Feira de Santana", informou o delegado. 
Foto: Reprodução | Proprietário de Lava Jato morto com 21 tiros por PM

O crime

O crime ocorreu no dia 22 de julho deste ano. A vítima José Luiz Borges Santos, de 41 anos, estava trabalhando no posto de lavagem, localizado na Rua Milão, no bairro Brasília, quando o autor do homicídio se aproximou e deflagrou vários tiros contra o empresário, que morreu no local.

O crime teria sido motivado pela vítima não aceitar o relacionamento entre a filha dele e o policial militar. Áudios que circularam nas redes sociais revelaram que antes do crime ser praticado, José Luiz e o acusado haviam discutido. 

 

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Segunda, 25 Novembro 2024

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