PF deflagra operação em combate à mineração ilegal de ouro na região de Santaluz

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PF deflagra operação em combate à mineração ilegal de ouro na região de Santaluz

No total, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Feira de Santana.

Foto: Divulgação/ PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (22), a Operação Despesca, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa à mineração ilegal de ouro, no município de Santaluz. Cerca de 40 policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Feira de Santana.

A operação é um desdobramento da Operação Insistência, deflagrada em 19 de dezembro de 2023, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão em um conglomerado de garimpos localizados em uma fazenda, situada no povoado de Serra Branca, bem como no endereço residencial de seu atual proprietário.

A exploração ilícita de ouro na referida fazenda ocorre, pelo menos, desde 2009, já existindo, inclusive, ação penal em desfavor do irmão do atual responsável pelo local, que persiste na prática criminosa.

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Nesta fase da investigação, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em sítios, situados na redondeza dos garimpos, onde se instalaram plantas que utilizam uma técnica hidrometalúrgica para extração de ouro do "rejeito" de minério oriundos de garimpos ilegais. O ouro é extraído do "rejeito" através do procedimento da lixiviação, com a utilização de grande quantidade de Cianeto de Sódio.

Foto: Divulgação/ PF

Observa-se que a utilização ilícita de Cianeto de Potássio ou Cianeto de Sódio, substâncias altamente tóxicas e cuja compra e uso são controlados pelo Ministério do Exército, pode causar grande impacto para a saúde humana e para o meio ambiente local.

Os investigados irão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais e uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva.

As penas, somadas, podem chegar a 19 anos de reclusão. 

 

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