Denúncia do MPBA contra 16 integrantes de organização criminosa é recebida pela Justiça
As investigações que embasaram a denúncia decorreram da 'Operação Indignos'
Denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), contra 16 pessoas acusadas de cometer crimes como formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e não recolhimento de tributos foi recebida pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador na sexta-feira, dia 7.
Investigações apontam que a organização tem ligação com o tráfico de drogas e envolvimento no assassinato de um dos maiores traficantes de drogas sintéticas da Bahia. A pedido do MPBA, também foi decretada a prisão preventiva de seis denunciados.
As investigações que embasaram a denúncia decorreram da 'Operação Indignos', realizada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais da Polícia Civil (Deic), que combateu o crime organizado em vários estados e prendeu a liderança e o núcleo principal do grupo criminoso na Bahia, em janeiro de 2025. De acordo com as apurações, eles comandaram a ação de extorsão mediante sequestro e o assassinato de Ivan de Almeida Freitas, conhecido como "Ivanzinho", ocorrido em agosto de 2023 no bairro do Trobogy, em Salvador.
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Esse homem era sócio do líder do grupo, que era responsável pelo abastecimento de drogas nos bairros de Amaralina, em Salvador, e Portão, em Lauro de Freitas. Segundo o Gaeco, a organização criminosa liderada por ele fazia a lavagem de dinheiro do tráfico por meio de empresas fantasmas, aquisição de obras de arte e imóveis residenciais e comerciais em nome de terceiros, bem como em marmorarias e ferro-velho.
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