Temendo um A Secretaria de Saúde de Feira de Santana realizou, na manhã desta sexta-feira (21), um curso de capacitação para os profissionais da rede, sobre as doenças exantemáticas (que se manifestam através de erupções cutâneas na pele), com foco no sarampo e a rubéola. O curso, realizado em uma faculdade do município, foi ministrado pela infectologista e pediatra Normeide Pedreira.

O sarampo e a rubéola são doenças virais, altamente infecciosas, que receberam o certificado de erradicação no Brasil e podem ser prevenidas por meio da vacinação.

No caso do sarampo, a doença voltou a dar sinais de preocupação em todo mundo, após o retrocesso no processo de imunização da população, durante o período da Covid-19. Além disso, na última semana, um caso foi registrado no Distrito Federal, de uma paciente com histórico de viagem.

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Segundo Verena Liberal, chefe da Divisão Epidemiológica da Secretaria de Saúde, no ano passado o Ministério da Saúde emitiu um sinal de alerta sobre as doenças exantemáticas, sinalizando a possibilidade de mudança dos indicadores.

"Nós estamos investindo muito na qualificação das nossas equipes de saúde, porque a capacitação é transformadora no ato do cuidar. Seguimos com esse fluxo, e essa é uma orientação da nossa gestão e temos trazido os profissionais para o diálogo e relembrar dos manejos clínicos. A saúde é muito dinâmica, pois os processos são evolutivos, e as capacitações precisam ser contínuas. Importante também ressaltar que no final do ano passado emitiu um alerta epidemiológico sobre as doenças exantemáticas, que sinalizam que podemos ter à frente cenários mais preocupantes, indicadores, que se relacionam com essas doenças. Nosso trabalho é não deixar que isso aconteça e estamos em diálogo para preparar nossas equipes", informou Verena Liberal.

A enfermeira responsável técnica pelas doenças exantemáticas de Feira de Santana, Aline Geane Oliveira Martins, destacou que o curso irá capacitar os profissionais a identificar sinais e sintomas destas doenças durante o atendimento nas unidades de saúde.

"Por serem doenças imunopreveníveis, precisamos estar a todo tempo capacitando os profissionais para identificar. Até o momento não temos nenhum caso confirmado de sarampo ou rubéola, então ficamos orgulhosos quanto ao nosso trabalho de prevenção."