Desde o final de abril, quando fortes chuvas e enchentes devastaram o Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde tem atuado intensivamente para oferecer suporte à população local. Com um investimento de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, diversas ações foram implementadas para mitigar os impactos das inundações e prestar assistência emergencial.

Logo após o desastre, o primeiro contato foi feito com a referência técnica estadual do programa Vigidesastres para coordenar medidas contínuas. No início de maio, a Força Nacional do SUS (FN-SUS) foi mobilizada para avaliar a situação no terreno. A equipe realizou uma missão exploratória em Porto Alegre para compreender a extensão dos danos e subsidiar as decisões do gabinete de crise federal.

Diversos kits de emergência foram enviados ao estado, cada um capaz de atender 1.500 pessoas com medicamentos e insumos essenciais. A criação do Centro de Operações de Emergência (COE) em 4 de maio ajudou a organizar e coordenar todas as ações de resposta, trabalhando em estreita colaboração com gestores estaduais e municipais do SUS.

Ao longo de maio, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez várias visitas ao estado para acompanhar as operações de perto. Hospitais de campanha foram instalados em várias localidades, e recursos significativos foram liberados para apoio à atenção primária, especializada e vigilância em saúde. As ações continuam em andamento, com equipes permanecendo no estado para dar suporte contínuo às áreas afetadas.