Mais de 60 milhões de comprimidos e medicamentos já foram fornecidos à população em 2022
Dados apresentados ao prefeito nesta terça, 13
Mais de 60 milhões de comprimidos e medicamentos foram fornecidos para a população pela Prefeitura de Feira de Santana este ano, através das unidades de saúde e do setor de Assistência Farmacêutica, órgão da Secretaria Municipal de Saúde. O balanço foi apresentado ao prefeito Colbert Martins Filho pelo coordenador do setor, Dniran Ferreira Noles. Esse total engloba 137 tipos de medicamentos distribuídos pelo Remune: Relação dos Medicamentos Essenciais do Município de Feira de Santana.
O município estava desabastecido de alguns medicamentos por conta da falta de insumos e matéria-prima em nível nacional. Entretanto a situação está sendo normalizada, conforme explica Dniran.
"Concluímos um processo licitatório na última semana e faturamos um pedido que já chegou hoje para a rede de saúde mental. Até sexta-feira todas as medicações do certame estão chegando e aos poucos estão sendo enviadas para todas as unidades. Várias empresas ganham a licitação, então vamos disparando as notas de pedidos para todas", salienta.
Dentre os medicamentos que estavam em falta, já disponíveis para a população: Haldol 5mg (ampoulas), Clonazepam 2mg (comprimidos), e Clonazepam 2.5mg/ml (gotas). Com previsão de chegar na quinta-feira: Acido Valproico 500mg; e Acido Valproico xrp 50mg/ml (depakene). Outros continuam em falta em decorrência da realidade do mercado farmacêutico, como dipirona sódica e alguns xaropes, a exemplo de iodeto de potássio.
Dniran ressalta ainda que na Farmácia Básica os medicamentos mais procurados são para hipertensão e diabetes. "Como metformina, losartana, ácido metalicídio que estava em falta desde o ano passado e vai chegar na próxima sexta-feira. É um medicamento que custa R$ 1,00 [um real] a cartela, mas tem gente que não tem como comprar, realmente. Então teremos esse abastecimento totalmente restabelecido daqui pra sexta-feira", acrescenta o coordenador.
O prefeito Colbert Martins Filho explica que para os casos mais graves, no que se refere a saúde mental, não houve falta de medicamentos. "Para os casos agudos não está faltando medicamento. Estamos abastecidos nos CAPS [Centros de Atenção Psicossocial], inclusive com medicamentos injetáveis para atendimento de emergência. Estamos ampliando a nossa rede de compras e aguardando somente que as empresas tenham os medicamentos para nos fornecer. O problema não é falta de recurso, mas de insumos no mercado. O que temos que fazer agora é apressar nosso abastecimento para mantermos a regularização da distribuição. Mas para os casos de emergência temos medicação de uso oral e injetáveis disponíveis", frisou.
Com informações da Secom/PMFS.
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