Hospital da Mulher segue com superlotação e restrição de atendimentos

Saúde e Bem EstarAlta demanda

Hospital da Mulher segue com superlotação e restrição de atendimentos

Medida foi tomada para garantir a segurança das pacientes dentro da unidade, bem como da equipe de atendimento. 

Foto: Mário Sepulveda/ FE

Devido à superlotação no centro obstétrico do Hospital da Mulher, desde a última segunda-feira (17), a Fundação Hospital Inácia Pinta dos Santos, que administra o completo materno-infantil, emitiu um comunicado alertando sobre a alta demanda e restringindo os atendimentos, sobretudo de pacientes vindas de outros municípios e que não estejam classificadas como alto risco.

De acordo com a presidente da Fundação, Gilbert Lucas, a medida foi tomada para garantir a segurança das pacientes dentro da unidade, bem como da equipe de atendimento.

Foto: Mário Sepulveda/ FE

"Na última segunda-feira, o Hospital da Mulher em Feira de Santana estava com todos os leitos ocupados, com 15 gestantes dentro do centro cirúrgico, muitas já puérperas e todos os leitos de parto normal ocupados. A gente estava com 19 gestantes na recepção aguardando avaliação, com 9 cesáreas indicadas. É uma demanda muito grande, não tínhamos mais leitos disponíveis e tivemos que restringir o atendimento por uma questão técnica e de segurança para a própria equipe e pacientes dentro da unidade", afirmou Gilbert Lucas.

Segundo ela, o alerta foi feito para que os outros municípios da região encaminhassem as gestantes para outras unidades.

"Mesmo assim a gente não deixou de receber gestantes de urgência, tanto que recebemos a solicitação de regulação da central estadual e recebemos uma paciente vaga zero, que ocorre quando a gente não tem vaga, mas devido ser uma paciente de urgência e de risco, ele encaminha mesmo a gente não tendo vaga. Fizemos esse comunicado de alerta, para as pessoas entenderem a nossa realidade. Continuamos com a superlotação, apenas conseguimos dar uma melhorada na emergência daquelas pacientes que não são de urgência e emergência, mas ficam internadas e acabam aumentando o fluxo da unidade."

Gilbert Lucas destacou que por ser uma unidade de referência o Hospital da Mulher recebe pacientes de toda a região, inclusive aquelas que vêm por meios de transporte próprios.

"Em Feira de Santana, temos notícias de que existe lotação em outras maternidades, porém como são portas fechadas, elas encaminham para o Hospital da Mulher. E a maioria dos municípios encaminham para aqui, por ser referência, e as pacientes vêm também por sentir mais segurança e algumas preferem vir por conta própria, devido a uma estrutura melhor. Precisamos dar a assistência aos nossos munícipes e atender a regulação que é pactuada com os municípios. Entendemos a grande demanda, e sabemos que o Hospital da Mulher é referência de atendimento. A demanda ficou muito grande para poucos leitos, que atendem a toda a região", lamentou. 

 

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Terça, 25 Março 2025

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