Estabelecimentos feirenses não devem comercializar ervas como suplementos
Estes produtos não estão autorizados pela Anvisa
A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Vigilância Sanitária, alerta os estabelecimentos sobre a comercialização de algumas ervas, alimentos e óleos vegetais para uso nos suplementos alimentares. Estes produtos não estão autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com Rosamaria Trindade El Fahl, técnica da Vigilância Sanitária, os produtos com essa composição, com finalidade terapêutica indicada no rótulo (prevenção, tratamento ou cura de doenças) devem ser registrados na Anvisa como medicamento fitoterápico.
"Existem riscos em misturar mais de uma erva. A agência não permite misturas devido ao perigo de haver interação entre as mesmas e desencadear efeitos colaterais indesejáveis. O motivo das proibições pela ANVISA foi a comprovada com ampla divulgação de produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui Autorização de Funcionamento na Agência para fabricação de medicamentos fitoterápicos", explica.
Espécies vegetais sem histórico de uso em alimentos e que são usados na medicina popular só podem ser industrializados com autorização da Anvisa, tais como: Tribulus terrestres, guaco, copaíba, sucupira, assa-peixe, mastruço, bromélia, alcaçuz, óleo de sucupira, óleo de copaíba, chapéu de couro, quina-quina, salsa parrilha, japecanga, ipê roxo, quebra-pedra, dente de leão, pau tenente, cordão de frade, tanchagem e espinheira santa.
A equipe da Vigilância Sanitária de Feira de Santana segue intensificado as ações nos estabelecimentos comerciais orientando os proprietários a não venderem os produtos.
A população pode contribuir com as fiscalizações pelo número (75) 3612-6646 ou pelo aplicativo Fala Feira 156, solicitando a vistoria de estabelecimentos.
Com informações da Secom/PMFS.
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