A convulsão sofrida pelo meio-campista chileno Javier Altamirano durante uma partida da Copa da Liga Argentina trouxe à tona a preocupação com convulsões em meio esportivo. O cardiologista e médico do esporte Mateus Freitas Teixeira, diretor da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Rio de Janeiro, esclarece a relação entre o esporte e as convulsões, além dos benefícios dos exercícios físicos.

Altamirano, segundo relato da equipe médica, teve uma convulsão devido a uma trombose venosa cerebral (TVC), uma condição rara que representa menos de 1% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC). Freitas Teixeira destaca a importância de compreender as possíveis causas e os fatores de risco para esse tipo de complicação em atletas.

A relação entre atividades esportivas e convulsões é abordada pelo médico, que ressalta a frequência das crises convulsivas na população em geral, além dos efeitos benéficos do exercício físico no controle das convulsões e na qualidade de vida de pacientes com epilepsia. Freitas Teixeira destaca a necessidade de precauções específicas em determinadas modalidades esportivas para indivíduos com histórico de epilepsia.