Especialista alerta para riscos relacionados à apneia do sono e DTM
Problema pode gerar da dor orofacial e a disfunção sexual ao risco de morte
Noites mal dormidas, estresse, ansiedade já são conhecidos nos consultórios dos especialistas em Disfunção Temporomandibular - DTM – como o tripé responsável por dias cansativos e sonolentos e, consequentemente, menos produtivos. Isso porque, o que muita gente não sabe é que as dores orofaciaias, provocadas pela DTM também são as responsáveis pela fragmentação ou mesmo interrupção do sono, a chamada apneia do sono, o que gera desde a exaustão e irritação no dia seguinte ou mesmo problemas relacionados à disfunção sexual.
O cirurgião bucomaxilofacial, Thiago Leite, alerta para a estreita e séria relação entre apneia do sono, DTM e dor facial e salienta a importância do sono na homeostasia do organismo, ou seja, estão a manutenção da homeostase o equilíbrio dos sistemas biológicos para que o corpo funcione bem, como a consolidação da memória, a regulação da temperatura do corpo e os potenciais efeitos que a sua privação pode causar. "Infelizmente, estudos tem mostrado que a dor crônica leva a um sono interrompido. Na verdade, muitos pacientes chegam ao meu consultório reclamando de um estresse e exaustão justamente pela privação de sono. Mas vamos lembrar que a relação entre dor e sono não é mão única. Não podemos esquecer que uma má qualidade de sono potencializa por demais a percepção da dor, trazendo outros prejuízos ao paciente como a própria diminuição da testosterona e consequentemente o desejo sexual, bem como o aumento do hormônio cortisol, podendo provocar o aumento de peso e estresse", frisou o especialista.Ainda de acordo com Dr. Thiago Leite, 15% da população adulta no Brasil apresenta algum tipo de Disfunção temporomandibular (DTM) e 62% da população adulta apresenta algum distúrbio do sono, sendo que 32% apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono e 73% dos pacientes que apresentam DTM relatam dois ou mais sintomas para Apneia do Sono. Pesquisas recentes garantem que mais de 50% dos pacientes portadores de Apneia apresentam sintomas de DTM, "portanto, as DTMs estão sim relacionadas de forma bastante considerável a um distúrbio respiratório do sono crônico, progressivo e incapacitante, extremamente prevalente, e, o que considero muito grave, sub-diagnosticado e sub-tratado na nossa população", alertou.
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