Enfermeira internada por dengue relata medo e insegurança da doença
No município, cerca de 4.700 casos da arbovirose já foram diagnosticados.
Apesar de manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, a enfermeira Sandrea Costa, que atua na Vigilância Epidemiológica (Viep) de Feira de Santana, não ficou imune à dengue e chegou até a ficar internada por conta da doença. No município, cerca de 4.700 casos da arbovirose já foram diagnosticados.
Desse total, 710 apresentaram sinais de alarme, assim como o da enfermeira. A profissional relata que entre os sintomas iniciais, dor de cabeça e febre estiveram presentes.
"Tive uma dor de cabeça, pela manhã, muito forte. Usei analgésico e não passou. À tarde comecei a sentir uma febre alta. Com isso, desconfiei que poderia ser dengue. Continuei hidratando, fui até uma unidade de saúde onde receitaram alguns medicamentos para alívio dos sintomas", explicou.
A enfermeira descreve que no quinta dia a febre cessou e surgiram manchas vermelhas pelo corpo.
"Fiz um hemograma e descobri que minhas plaquetas estavam muito baixas e além disso, a minha gengiva sangrou, o que é um sinal de alarme. Fiquei muito preocupada e senti medo, porque é uma situação em que ficamos fragilizados. Procurei novamente a unidade de emergência, conversei com o médico, expus todos os sinais de alarme que tive e acabei internada por três dias", comentou.
Sandrea frisou que recebeu a visita de um agente de endemias na residência, mas nenhum foco foi encontrado no local. "Os tanques e reservatórios de água são todos cobertos. Nós tomamos o cuidado de limpar a piscina semanalmente e aplicar o cloro. Na minha casa não fica água parada, não tem vasos de planta que acumulam. Sempre estamos vigilantes e ainda assim, minhas duas filhas também tiveram dengue. A mais velha chegou a manifestar sinais de alarme", relata.
Como alguém que sentiu na pele a doença, a enfermeira alerta as pessoas que deixam para ir às unidades de saúde somente quando os sintomas pioram.
Desse total, 710 apresentaram sinais de alarme, assim como o da enfermeira. A profissional relata que entre os sintomas iniciais, dor de cabeça e febre estiveram presentes.
"Tive uma dor de cabeça, pela manhã, muito forte. Usei analgésico e não passou. À tarde comecei a sentir uma febre alta. Com isso, desconfiei que poderia ser dengue. Continuei hidratando, fui até uma unidade de saúde onde receitaram alguns medicamentos para alívio dos sintomas", explicou.
A enfermeira descreve que no quinta dia a febre cessou e surgiram manchas vermelhas pelo corpo.
"Fiz um hemograma e descobri que minhas plaquetas estavam muito baixas e além disso, a minha gengiva sangrou, o que é um sinal de alarme. Fiquei muito preocupada e senti medo, porque é uma situação em que ficamos fragilizados. Procurei novamente a unidade de emergência, conversei com o médico, expus todos os sinais de alarme que tive e acabei internada por três dias", comentou.
Sandrea frisou que recebeu a visita de um agente de endemias na residência, mas nenhum foco foi encontrado no local. "Os tanques e reservatórios de água são todos cobertos. Nós tomamos o cuidado de limpar a piscina semanalmente e aplicar o cloro. Na minha casa não fica água parada, não tem vasos de planta que acumulam. Sempre estamos vigilantes e ainda assim, minhas duas filhas também tiveram dengue. A mais velha chegou a manifestar sinais de alarme", relata.
Como alguém que sentiu na pele a doença, a enfermeira alerta as pessoas que deixam para ir às unidades de saúde somente quando os sintomas pioram.
"É muito perigoso ficar se automedicando porque você acha que é uma simples enxaqueca e dor no corpo quando, na verdade, pode ser dengue. Diante do cenário que a gente tem, procurar um suporte especializado, se hidratar bem e não ficar tomando anti-inflamatórios por conta própria é essencial", orienta a enfermeira Sandrea.
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