Dia Mundial das Doenças Raras reforça importância do teste do pezinho
Exame deve ser feito após 48 horas e antes do quinto dia vida do bebê
O teste do pezinho é essencial para identificar doenças raras precocemente, evitando sequelas graves ou até a morte. No entanto, a cobertura no Brasil ainda é desigual. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2020, mais de 80% dos bebês fizeram o teste, mas apenas 58% tiveram o sangue colhido até o quinto dia de vida, o ideal para a detecção.
Estados como Piauí e Pernambuco apresentam baixa cobertura, enquanto Brasília alcança 97%. A professora da USP Tânia Bachega alerta que o exame deve ser feito entre 48 horas e cinco dias após o nascimento para garantir precisão nos resultados.
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O teste detecta sete doenças pelo SUS, incluindo hipotireoidismo congênito e hiperplasia adrenal congênita, ambas tratáveis se identificadas cedo. Apesar da aprovação de uma lei em 2021 para ampliar o exame, a expansão ainda ocorre de forma gradual. Especialistas cobram fiscalização e reajuste de verbas para garantir a testagem adequada.
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