Aspartame tem 'potencial cancerígeno', dizem OMS e FAO
O risco é considerado potencial, porque não há estudos em humanos e há apenas 'evidência limitada'
Órgãos ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) anunciaram na quinta-feira (13) que o aspartame, um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, é "possivelmente cancerígeno, segundo evidências classificadas como "limitadas", mas concluem que há limite aceitável e seguro para ingestão diária.
Citando "evidências científicas limitadas", a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que faz parte da OMS, diz que a substância é potencialmente carcinogênica.
A ingestão diária aceitável é de 40 mg/kg de peso corporal. Por exemplo, com uma lata de refrigerante diet contendo 200 ou 300 mg de aspartame, um adulto pesando 70 kg precisaria consumir de 9 a 14 latas por dia para exceder o limite.
O risco é considerado potencial, porque não há estudos em humanos e há apenas "evidência limitada" sobre câncer em animais.
No comunicado conjunto, Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, disse que os efeitos potenciais descritos precisam ser investigados por mais e melhores estudos, mas reforçou que a segurança não é "uma grande preocupação" considerando as doses geralmente usadas.
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