Veja como votou cada deputado baiano na PEC dos Benefícios
O texto recebeu 36 votos favoráveis entre deputados baianos
Foram 469 votos favoráveis a 17 contrários. O texto recebeu 36 votos favoráveis entre deputados baianos. Apenas a professora Dayane Pimentel, do União Brasil, não aprovou o texto. Joceval Rodrigues (Cidadania) e Joseildo Ramos (PT) não registraram voto. Apesar de opositores do atual governo federal na Bahia avaliarem a proposta como "eleitoreira", por estar em votação a três meses das eleições, todos votaram a favor.
A PEC prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, aumento do vale-gás de R$ 53 para R$ 120, criação de auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 e lançamento de um auxílio para taxistas, com custo de R$ 2 bilhões. Além disso, a proposta traz recursos para gratuidade de idosos no transporte público e subsídios para o etanol. Serão disponibilizados ainda R$ 500 milhões para o programa Alimenta Brasil. O custo total das ações é de R$ 41,2 bilhões. Os deputados avaliam agora destaques (propostas) que ainda podem alterar o texto final. Caso não haja mudanças, o texto poderá ser promulgado pelo Congresso Nacional e começará a valer.
Confira como votou cada deputado:
SIM
Adolfo Viana (PSDB); Afonso Florence (PT); Alex Santana (Republicanos); Alice Portugal (PCdoB); Antônio Brito (PSD); Arthur Maia (União Brasil); Bacelar (PV); Cacá Leão (PP); Charles Fernandes (PSD); Cláudio Cajado (PP); Daniel Almeida (PCdoB); Elmar Nascimento (União Brasil); Félix Mendonça Jr. (PDT); Igor Kannário (União Brasil); João Carlos Bacelar (PL); João Roma (PL); Jorge Solla (PT); José Rocha (União Brasil); Josias Gomes (PT); Leur Lomanto Junior (União Brasil); Lídice da Mata (PSB); Marcelo Nilo (Republicanos); Márcio Marinho (Republicanos); Mário Negromonte Júnior (PP); Otto Alencar Filho (PSD); Pastor Sargento Isidório (Avante); Paulo Azi (União Brasil); Paulo Magalhães (PSD); Raimundo Costa (Podemos); Ronaldo Carletto (PP); Sérgio Brito (PSD); Tito (Avante); Uldurico Júnior (MDB); Valmir Assunção (PT); Waldenor Pereira (PT) e Zé Neto (PT).
NÃO
Dayane Pimentel (União Brasil). Por meio das redes sociais, a parlamentar publicou declarações antigas do chefe do Executivo nacional, afirmando que o programa Bolsa Família, antecessor do Auxílio Brasil, era uma "bolsa-farelo" para manter a "turma" do PT no poder. "Essa era a opinião de Bolsonaro que ajudou a elegê-lo em 2018, pois fez grande parte do Brasil pensar que a necessidade do Bolsa Família fosse diminuir diante das oportunidades de emprego. Agora, eleito e sedento pela reeleição, desfaz mais uma narrativa e barganha com o Congresso Nacional (usa dinheiro público para o toma lá da cá) para aprovar, em época eleitoral, uma tentativa de subir nas pesquisas. Eu não compactuei com isso", disse Dayane.
Entre os benefícios previstos na PEC, estão o reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, aumento do vale-gás de R$ 53 para R$ 120, criação de auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 e lançamento de um auxílio para taxistas, entre outros. O custo total das ações é de R$ 41,2 bilhões. "Falta total de responsabilidade fiscal e social (pois os mais pobres ainda irão sofrer as consequências dessa medida), Essa PEC vai piorar a economia que já anda em frangalhos. Como ele mesmo afirmou, essa é uma medida para QUEM QUER tentar se perpetuar no poder e escravizar o nosso sofrido povo", acrescentou a parlamentar.
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