STF prepara plano de segurança e inclui granadas e munições não letais
"Ações violentas e ameaças" exigiram uma preparação maior
A segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) vai ser reforçada em 2022, ano eleitoral. Segundo notícia publicada pela revista Veja e confirmada pelo Metrópoles, o STF contratou uma empresa para fornecer "tecnologias não letais", como granadas de emissão não letal, munições e lançadores de munições.
De acordo com o Supremo, a aquisição dos materiais "visa permitir que a equipe de segurança garanta o direito da livre manifestação do pensamento, preservando vidas e o patrimônio público".
A Corte, no entanto, declarou que os itens não são explosivos.
No comunicado, o STF ainda disse que "ações violentas e ameaças exigiram uma preparação maior para salvaguardar as instituições sem prejuízo das legítimas reinvindicações".
TSE compra pistolas e armamento não letal
Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também está se armando para 2022. O órgão comprou 39 mil projéteis de 9 mm em outubro deste ano. Em agosto, já havia comprado 30 pistolas, com quatro carregadores e uma maleta. As compras fazem parte de uma série de ações do tribunal para estruturar a área de segurança, com vistas às possivelmente turbulentas eleições de 2022.
O TSE também investiu em armamento não-letal. Foram comprados 25 bastões antitumulto e armas de incapacitação neuromuscular com coldre e equipada com seis cartuchos.
O tribunal também regulamentou, em setembro, o exercício do Poder de Polícia Administrativa, também chamada de Polícia Judicial. Cabe a ela a segurança dos órgãos do Poder Judiciário, como instalações e áreas adjacentes, e segurança pessoal de magistrados, servidores e familiares.
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