Sessão de CPI na Câmara de São Paulo é suspensa após fala racista
A fala com a voz similar à de um parlamentar
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as empresas de aplicativo na Câmara Municipal de São Paulo teve os trabalhos interrompidos temporariamente nesta terça-feira (3) após uma declaração racista, supostamente feita pelo vereador Camilo Cristófaro (PSB).
A fala com a voz similar à do parlamentar, foi flagrada no início da sessão que ouviu a ex-CEO da empresa Uber, Claudia Woods, e o sócio da empresa de motofrete THL, Thiago Henrique Lima. "Varrendo com água na calçada... é coisa de preto, né?", disse.Cristófaro participava da sessão da Câmara de forma remota, por videoconferência. A sua imagem não apareceu no painel do plenário no momento que o áudio vazou, mas a Mesa que dirigia os trabalhos confirmou que ele já estava plugado participando da sessão.
Após a frase, o presidente da CPI Adilson Amadeu (União Brasil), suspendeu os trabalhos por cinco minutos. Na retomada dos trabalhos, a vereadora Luana Alves (PSOL), que é negra, declarou que Cristófaro foi "extremamente racista".
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