Feira de Santana Notícias 24h - O candidato a vice-prefeito de Zé Neto em Feira de Santana, Sandro Nazireu (Pode), participou na manhã desta quarta-feira (18), aniversário de emancipação política de Feira de Santana, da sabatina do Pool de Comunicação liderado pelo Jornal Folha do Estado, com a maior cobertura online da cidade (Rádio Geral, TV Geral, Conectado News, Levante a Voz, Jornal Folha do Estado e Portal MF). A entrevista foi conduzida pelo jornalista Luiz Santos e moderada por Reginaldo Júnior, onde o candidato começou explicando por que deseja ser vice-prefeito de Feira de Santana.

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191 anos da Princesa do Sertão

Aproveitando a data, Sandro falou sobre seus votos e planos para a cidade. "Feira merece ser a melhor cidade do Brasil, a mais feliz do planeta, com educação, saúde, esporte e tudo de bom. No dia 6, o maior presente que o povo poderá dar é a vontade que temos de mudar essa cidade, abençoar esse povo e realmente transformar Feira. Tenho certeza de que isso vai acontecer, de que estamos trabalhando para que a nossa Princesa volte a sorrir e ser feliz."

Papel de um vice-prefeito

Nazireu ressaltou que, se eleito, não será um vice figurativo."O próximo vice de Feira de Santana, como Sandro Nazireu, terá uma atuação muito importante. Se olharmos para a história da política no Brasil, o vice muitas vezes é uma figura ilustrativa. Na nossa gestão, isso não vai existir, porque temos um propósito, e o maior deles é Feira de Santana. Junto com Zé Neto, vou desempenhar um papel de extrema importância para o bem-estar da cidade. Além de promover o diálogo, comparo o papel de vice a um co-piloto, pronto para comandar junto com o prefeito."

Cultura

Sandro Nazireu, evangélico, cantor gospel, empresário da música e produtor cultural, afirmou que a cultura de Feira tem sido abandonada e que sua religião não afetará a gestão cultural do município.

"O que já faço como cantor e empresário na área cultural é muito bom, mas sempre buscando melhorar. Já fui tecladista da Banda Mel, Sarajane, Carla Cristina, Baby do Brasil e sempre estive envolvido com a cultura, que, no meu entendimento, não tem relação com religião. Quero usar como exemplo o que fiz na música gospel. O Canta Bahia, do qual sou coordenador há dois anos, se tornou o maior evento gospel do Brasil e valoriza, acima de tudo, os artistas da terra. Na minha gestão, isso vai mudar. O que os artistas passam hoje é desumano. Estão nos piores horários e palcos, e é uma luta para receberem seus cachês. E, se for necessário, estarei nos eventos, pois o que me importa são as pessoas. A cultura é fundamental para a cidade e impacta todos os setores da economia."

Evangélicos e rejeição à aliança com a Esquerda

Nazireu disse que há sempre pessoas que concordam ou discordam em qualquer ambiente e negou que exista uma "guerra" envolvendo os evangélicos contra certas questões.

"O verdadeiro evangélico ama, acolhe. Às vezes, uma situação isolada é transformada como se todos fossem iguais. A base do evangelho é o amor. Meu posicionamento sempre foi respeitar opiniões diferentes da minha. Nosso projeto une 12 partidos com ideias diferentes. Alguns chegaram a pensar que eu tinha deixado de ser evangélico, mas, quando viram que não, aceitaram. Sofri um ataque programado para me fazer desistir, mas sei que isso não veio dos verdadeiros evangélicos."