'Se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso', diz Janja à militância do PT

PolíticaPrimeira-dama

'Se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso', diz Janja à militância do PT

Ex-presidente é alvo de apurações envolvendo o casos das joias e dos cartões de vacinação

Crédito: Gustavo Bezerra/Divulgação

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou à militância do PT neste sábado (9) que é preciso parar de usar o termo "bolsonarismo" e substituí-lo por "fascismo". Janja participou de uma mesa na Conferência Eleitoral e Programa de Governo PT, em Brasília, e afirmou que "se tudo der certo", o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) logo estará preso.

"Eu estou convencida que a gente precisa deixar de usar o termo ‘bolsonarismo’. Esse cara, o inominável, está inelegível e, se tudo der certo, logo ele vai estar ó (faz o símbolo de ‘atrás das grades’ com as mãos)", afirmou.

"A gente precisa começar a chamar as pessoas de fascista, porque é isso que elas são. É o fascismo que mata, que nos anula, que quer nos anular. Então, a gente precisa deixar esse período para trás e mudar, virar essa chave, começar a usar o termo 'fascista'. Deixar esse cara lá no lugar que lhe é de direito para a história, que é nada, a lata do lixo."

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por duas vezes neste ano. Em junho, a Corte enquadrou o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas por 5 votos a 2.

Em outubro, o TSE impôs outro revés a Bolsonaro e o condenou novamente à inelegibilidade por um novo placar de 5 votos a 2. O general Walter Braga Netto, vice na chapa, também foi declarado inelegível. Os ministros também estabeleceram uma multa no valor de R$ 425 mil.

A Corte Eleitoral julgou três ações que atribuíram ao ex-presidente e ao general abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. A maioria considerou que Bolsonaro e seu vice usaram as cerimônias oficiais para fazer campanha e tentaram instrumentalizar as Forças Armadas para turbinar sua candidatura.

Bolsonaro é investigado em inquéritos da Polícia Federal (PF) perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente é alvo, por exemplo, de apurações envolvendo o casos das joias e dos cartões de vacinação.

O ex-presidente é suspeito de ter feito uma intervenção, pessoalmente e por meio de funcionários do próprio gabinete, para conseguir para si a liberação de um conjunto de joias, dado pelo governo da Arábia Saudita. Como foi um presente institucional, ele deveria ser catalogado e incorporado ao patrimônio da União. O caso foi revelado pelo Estadão. 

 

Comentários:

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Domingo, 29 Dezembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.jornalfolhadoestado.com/