O presidente do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, comandou na última segunda-feira (20), uma reunião para definir diretrizes, bem como alinhar situações, como a confirmação da candidatura de Adolfo Menezes à presidência da Assembleia Legislativa. Na oportunidade, ele foi questionado sobre a formação da chapa majoritária para as eleições estaduais do próximo ano, em função de recentes declarações do senador Jaques Wagner, que defende o nome do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), como opção para disputar o senado, na chapa majoritária, no lugar de Ângelo Coronel (PSD).

Otto afirmou que ainda não conversou com o governador Jerônimo Rodrigues sobre o assunto e afastou qualquer possibilidade de racha na base governista. O burburinho de um possível racha, já vem desde ano passado, quando o senador Ângelo Coronel deixou clara a sua intenção de disputar a reeleição, mesmo diante da possibilidade do ministro Rui Costa disputar o pleito, assim como o senador Jaques Wagner. Ambos deram entrevistas, onde confirmaram o desejo de concorrerem e assim, a chapa majoritária para 2026 seria toda petista, pois, o governador Jerônimo Rodrigues já confirmou que buscará a sua reeleição. 

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Diante do possível impasse, em os cardeais petistas mantendo as suas intenções de concorrer as duas vagas para o senado, Ângelo Coronel não descartou a possibilidade de um "voo-solo", com uma candidatura independente. O senador Otto Alencar enalteceu o trabalho feito por Coronel, mas garantiu que ainda não existe uma posição concreta sobre a questão envolvendo a chapa majoritária. "Ele tem um trabalho importante: votou com o governo matérias relevantes, fortalecendo a base do presidente Lula. O momento não é esse de discussão sobre formação de chapa, mesmo porque o debate deste tema, agora, prejudica o governo do Jerônimo Rodrigues. Nenhuma possibilidade pode ser confirmada, ou descartada", declarou.

Mesmo diante das falácias, Otto Alencar garante que não haverá racha. "Não existe, mem vai existir racha, eu sei suportar as coisas, sei dialogar e encontrar as saídas necessárias para resolver as coisas", declarou o senador. "A decisão só deve mesmo sair no ano que vem, em março ou abril. Agora temos que seguir trabalhando no intuito de fortalecer cada vez mais a nossa base", complementou.