Ministério pagou R$ 172 milhões em bebedouro e guindaste, diz equipe de transição
Equipe de Transição acionou TCU por suspeitas de superfaturamento em contratos
O grupo de trabalho de Direitos Humanos do gabinete de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou nesta quinta-feira (8) um diagnóstico do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. No balanço, a equipe levantou suspeitas sobre dois contratos firmados pela pasta na atual gestão que somam R$ 172 milhões.
O ex-prefeito e deputado Emídio de Souza, que faz parte do grupo temático, anunciou que a transição recorreu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que o caso seja apurado.
Um dos contratos suspeitos é destinado à locação de guindastes, com valor de R$ 6 milhões mensais, e o outro é para fornecimento de bebedouros.
"Oficiamos ao TCU para que ele verificasse o que aconteceu. Não há dinheiro para proteção da criança e do adolescente, mas há para bebedouros e guindastes. Não nos cabe dizer para o quê o ministério alugou esse maquinário e como fui prefeito, sei que este valor está muito acima do razoável", disse Emídio de Souza.
Segundo o grupo, a empresa que detém os contratos fica na região do Gama, no Distrito Federal, e o sócio responsável é um motorista de cargas e pessoas.
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