O Ministério Público Federal pediu arquivamento de uma investigação aberta em 2019, pela Operação Lava Jato, contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A avaliação da representação da procuradoria em São Paulo é que as investigações foram fundamentadas pelas decisões do ex-juiz federal Sérgio Moro, que hoje é pré-candidato à presidência da República pelo Podemos e disputa a terceira colocação nas pesquisas com Ciro Gomes (PDT). A liderança nas pesquisas para a eleição presidencial, até o momento, é de Lula.

A procuradoria alegou também que a nulidade das medidas cautelares contra Lulinha é defendida por conta da suspeição de Moro, declarada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) este ano.

No caso que envolveu o filho de Lula, se investigava suspeita de propinas da Oi/Telemar em troca de atos favoráveis do governo, com base na apuração de repasses de R$ 132 milhões da empresa de telecomunicações para as empresas do grupo Gamecorp/Gol, que têm o filho de Lula como um de seus controladores.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que pegou o a investigação a princípio, entendeu que o caso seria da competência da Justiça Federal de São Paulo. Desde outubro, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região fixou a competência da Justiça Federal de São Paulo para análise e processamento do caso.