O ex-ministro Eliseu Padilha morreu aos 77 anos, na noite desta segunda-feira (13) na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele fazia tratamento contra um câncer no estômago no Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha.

A informação foi confirmada pela assessoria do ex-ministro. O velório está previsto para acontecer na quarta-feira, 15, entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo estadual. Em seguida, será realizado uma cerimônia restrita a familiares e amigos, no Angelus Memorial e Crematório.

Desde 2017, Eliseu Padilha apresentava alguns problemas de saúde. Na ocasião, ele tirou uma licença de saúde para tratar um problema de obstrução urinária, que depois o levou a passar por uma cirurgia de próstata.

Em 2019, Padilha sofreu uma hemorragia cerebral superficial, que seria um tipo mais brando de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em Porto Alegre.

Eliseu Padilha deixa a esposa, seis filhos, cinco netos e o irmão João Padilha.

Trajetória política

Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde 1966, Padilha foi ministro de diferentes pastas, durante os mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Com o tucano, Padilha assumiu a pasta dos Transportes, entre 1997 e 2001. Já em 2015, foi secretário de Aviação Civil, no segundo mandato da petista. Após o impeachment, ele foi ministro da Casa Civil, entre 2016 e 2019, além de ter assumido interinamente o cargo de ministro do trabalho por cinco dias, em 2018, também no governo de Temer.

Fora do cenário Federal, Eliseu Padilha teve quatro mandatos como deputado federal, entre os anos de 1995 e 2015. Ele também foi prefeito de Tramandaí, entre 1989 e 1993.