Eremita Motta rebate acusações sobre não votação de pedido de empréstimo da Prefeitura
Um novo capítulo do embate entre os poderes Legislativo e Executivo de Feira de Santana, foi desencadeado após as chuvas recentes que afetaram o município.
O motivo é causado pelo pedido de empréstimo que a Prefeitura solicitou da Câmara Municipal para realizar obras na cidade e ainda não foi autorizado.
O que diz a prefeitura
De acordo com o secretário de Planejamento, Carlos Brito, obras de drenagem que precisam ser feitas no município, mas que necessitam do empréstimo.
O que diz a presidente da Câmara
A presidente da Câmara de Feira de Santana, Eremita Mota (PSDB), declarou que obras como drenagem, não precisam ser solicitadas à Casa Legislativa, mas sim, o empréstimo que não está sendo explicado para qual função, o dinheiro será designado.
"Uma coisa é empréstimo, outra coisa é projeto. Eu quero desafiar aqui o secretário Carlos Brito, onde é que qualquer projeto da alçada do gestor, do prefeito, que é ele quem faz os projetos, que ele é secretário, onde é que está escrito que qualquer projeto nesse segmento aí tem que passar pela Câmara? Já pensou o prefeito assumir uma prefeitura e se for fazer a drenagem de tal bairro vai mandar um projeto para a Câmara? Se for fazer a construção de qualquer tipo de projeto que ele vai desenvolver na cidade, todos teriam que passar para a Câmara, o orçamento está na mão do prefeito. Quem tem que direcionar isso é o prefeito", declarou.
De acordo com Eremita Mota, o prefeito Colbert Martins não está sendo claro no pedido de empréstimo que precisa ter transparência na finalidade.
"Tem hora que ele diz que o empréstimo é para fazer drenagem. Tem hora que ele diz que é para fazer a duplicação da Artêmia. A gente não entende. Tem horas que ele diz que o empréstimo é para construir o hospital. Já desistiu de construir o hospital. Então agora ele quer colocar na mente das pessoas que esse empréstimo é para fazer a drenagem da cidade. Pronto, ele vai determinar, ele vai colocar tudo ali, alinhar tudo, dizer no projeto que esse empréstimo de R$ 160 milhões vai ser para fazer a drenagem do bairro tal, que eu vou gastar tanto", concluiu.
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