Bolsonaro considera vagas no STF mais importantes que reeleição
Em 2023, Lewandowski e Weber se aposentam
A indicação de mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi considerada, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), mais importante que a própria reeleição. "Mais importante do que a eleição para presidente, são duas vagas para o Supremo ano que vem", disse Bolsonaro, em declaração dada a apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta sexta-feira (4).
O atual chefe do Executivo tenta ampliar a influência na Corte, onde tem sofrido derrotas seguidas em diversas pautas.
Bolsonaro já indicou dois ministros para o STF: Nunes Marques e André Mendonça. Se perder a eleição, ele não deve indicar mais nenhum, já que não estão previstas saídas no Supremo para 2022. Porém, em 2023 estão previstas duas saídas: Ricardo Lewandowski (em maio) e Rosa Weber (em outubro) completarão 75 anos, abrindo espaço para duas indicações presidenciais. Ao completarem 75 anos, ministros do STF são obrigados a se aposentar de forma compulsória.
De acordo com o critério atual de aposentadoria compulsória, os ministros indicados por Bolsonaro só deverão deixar o posto no STF em 2047, já que ambos nasceram em 1972.
Todas as principais pesquisas de intenções de voto para as eleições deste ano apontam um amplo favoritismo do ex-presidente Lula (PT) ao cargo. Bolsonaro aparece na segunda posição. Além disso, no segundo turno, o petista segue com vantagem.
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