Cidadãos portadores de diabetes que aguardam atendimento, sob jejum total, deverão ter prioridade em hospitais, laboratórios de exames, clínicas, UPA e unidades básicas de saúde. É o que propõe um projeto de lei, de autoria do vereador Pastor Valdemir Santos (PV), aprovado em primeira votação na sessão de terça-feira (2) da Câmara. 

Segundo queixas que chegaram ao seu conhecimento, pacientes diabéticos ficam entre 8 a 12 horas sem alimentação, aguardando para realizar alguns procedimentos médicos, situação que o sensibilizou. "É um agravante à saúde dessas pessoas, por exemplo, terem que chegar cedo no local e passar um tempo longo sem poder se alimentar, em uma fila com cerca de 50 a 100 pessoas para serem atendidas", disse.

Então, decidiu apresentar a proposta de atendimento diferenciado a quem comprovar a doença. "Não é algo aleatório. Será preciso requerer e provar mediante documento que se enquadra nos requisitos, e assim o responsável pela prestação do serviço estará obrigado a priorizá-lo", explicou Valdemir. A lei, que ainda será votada em segunda discussão, estabelece penalidades que variam de advertência, multa de R$ 2 mil e possibilidade da suspensão do alvará de funcionamento da instituição infratora. A aplicação de tais sanções ficam sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.