Antes de propor divulgação, Defesa alegou riscos e pediu sigilo de perguntas ao TSE
Os militares afirmaram que informações são 'imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado'
Antes de propor a divulgação do material, na semana passada, no último mês as Forças Armadas alegaram risco à segurança e pediram sigilo sobre as perguntas enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito das urnas eletrônicas.
Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, em abril o Ministério da Defesa afirmou que a divulgação dos questionamento dos militares poderia "prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional". O documento foi obtido pela publicação por meio da Lei de Acesso à Informação da Justiça Eleitoral, na terça-feira (10).
Na comunicação endereçada ao TSE, a Defesa disse ainda que tais informações eram "imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado". Na ocasião, a pasta alegou também "risco à segurança das instituições" e impôs sigilo de cinco anos aos documentos.
Apesar da cautela anterior, na semana passada o próprio ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, solicitou que o TSE divulgasse a íntegra das perguntas enviadas pelas Forças Armadas. Segundo a coluna, em resposta, o ministro Edson Fachin afirmou que a única parte que ainda não tinha sido divulgada era aquela à qual os militares pediram sigilo. O magistrado destacou ainda que não é contra tornar os documentos públicos.
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