Taxa de desocupação cai pela segunda vez na Bahia e fecha 2023 em 13,2%
Índice na Bahia deixou de ser o mais alto do país
No 4º trimestre de 2023, a taxa de desocupação na Bahia teve o terceiro recuo seguido frente ao trimestre anterior, indo a 12,7% (havia sido de 13,3% no 3º trimestre).
Foi a menor taxa para um 4º trimestre, no estado, em oito anos, desde 2015, quando havia sido de 12,4%. Também deixou de ser a mais alta do país, ficando em 2º lugar, superada pela do Amapá (14,2%). Ainda assim, seguiu muito acima do indicador nacional, que foi de 7,4% no 4º trimestre de 23.
No ano de 2023, a taxa de desocupação na Bahia foi de 13,2%. Teve uma segunda queda consecutiva, ficando abaixo da registrada em 2022 (15,1%), e foi a menor, para o estado, em oito anos, desde 2015, quando tinha sido de 11,3%.
Também deixou de ser a mais elevada dentre as unidades da Federação, ficando em segundo lugar, um pouco abaixo do indicador de Pernambuco (13,4%). Manteve-se, porém, bem acima da taxa nacional, de 7,8% e equivalente a pouco mais de quatro vezes o valor da menor taxa, registrada em Rondônia (3,2%).
Nos 12 anos da série histórica da PNAD Contínua Trimestral (2012 a 2023), segundo o indicador atualizado, a Bahia esteve sempre entre as quatro maiores taxas de desocupação, tendo liderado o ranking dos estados em 3 anos: 2016, 2020 e 2021.
No 4º trimestre de 2023, o município de Salvador se manteve com uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (14,1%), mas que também mostrou redução frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 15,1%). Foi a menor taxa de desocupação para um 4º trimestre, no município, em seis anos, desde 2017 (13,6%), entretanto, se manteve a mais alta entre as capitais.
Salvador fechou o ano de 2023 com uma taxa de desocupação de 13,7%, a menor desde 2015 (12,7%), mas a 2a mais alta entre as 27 capitais brasileiras - abaixo apenas da verificada em Recife/PE (16,1%).
Na Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, a taxa de desocupação mostrou um recuo mais intenso entre 3º e o 4º trimestres de 2023, caindo de 16,5% para 14,6%. Foi a mais baixa para um 4º trimestre, na RMS, em nove anos, desde os 12,5% de 2014, mas a maior taxa de desocupação entre as 21 regiões metropolitanas de capitais com resultados na PNAD Contínua.
Em 2023, o indicador para a RM Salvador ficou em 14,7%. Assim como ocorreu no estado como um todo e na capital em separado, foi a taxa de desocupação anual mais baixa desde 2015 (13,4%), mas a 2a mais elevada entre as regiões metropolitanas investigadas, abaixo apenas da registrada na RM Recife/PE (17,1%).
A taxa de desocupação anual voltou a ser produzida para capitais em regiões metropolitanas em 2023, após três anos de interrupção por causa das dificuldades enfrentadas pela coleta da PNAD Contínua durante a pandemia de COVID-19.
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
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