Produção baiana de grãos em 2022 deve ser 5,9% maior que em 2021
A produção de soja não está sofrendo efeitos adversos da estiagem
Crédito: Divulgação
A terceira estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê, em março, que a produção deve chegar a 11.127.634 toneladas neste ano de 2022. Isso representa um aumento de 5,9% (ou mais 623.252 toneladas) em relação ao recorde de 2021 (10.504.382 toneladas). A previsão de safra 2022 na Bahia foi atualizada em março pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (7) pelo IBGE.
Houve uma nova revisão positiva na previsão anual da safra de grãos no estado, na passagem de fevereiro para março (+2,1% ou mais 223.663 t). Ela foi puxada pelo milho 2ª safra (+18,2% ou mais 100 mil toneladas entre um mês e outro) e pela soja (+1,4% ou mais 100 mil toneladas). Também contribuíram para o resultado, o algodão herbáceo (+2,1% ou mais 28.955 t) e a mamona (+18,8% ou mais 6.000 t).
A razão do crescimento da previsão do milho 2ª safra entre fevereiro e março, que passou de 550.000 t para 650.000 t, foi o aumento do rendimento médio, de 2.115 kg/hectare para 2.500 kg/hectare. A área plantada permaneceu a mesma entre os dois meses: 260.000 hectares.
A soja é o produto com maior volume colhido dentre todos os pesquisados sistematicamente pelo IBGE na Bahia. Em 2022, com um recorde de 7,080 milhões de toneladas, deve responder por 63,6% da safra de grãos do estado.
A perspectiva de alta na sojicultura, em março, também se dá em razão do maior rendimento médio frente ao previsto em fevereiro (passou de 3.899 kg/hectare para 3.955 kg/hectare). A área plantada se manteve estável entre os dois meses: 1,790 milhão de hectares.
Concentrada no Oeste, a produção baiana de soja não está sofrendo os efeitos adversos da estiagem tanto quanto a dos estados do centro-sul do país.
Em nível nacional, a estimativa de março para a safra de grãos 2022 também é de um novo recorde, de 258,9 milhões de toneladas, 2,3% acima (+5,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas). Houve, porém, uma revisão para baixo na previsão frente a fevereiro (-1% ou menos 2,7 milhões de toneladas).
Houve uma nova revisão positiva na previsão anual da safra de grãos no estado, na passagem de fevereiro para março (+2,1% ou mais 223.663 t). Ela foi puxada pelo milho 2ª safra (+18,2% ou mais 100 mil toneladas entre um mês e outro) e pela soja (+1,4% ou mais 100 mil toneladas). Também contribuíram para o resultado, o algodão herbáceo (+2,1% ou mais 28.955 t) e a mamona (+18,8% ou mais 6.000 t).
A razão do crescimento da previsão do milho 2ª safra entre fevereiro e março, que passou de 550.000 t para 650.000 t, foi o aumento do rendimento médio, de 2.115 kg/hectare para 2.500 kg/hectare. A área plantada permaneceu a mesma entre os dois meses: 260.000 hectares.
A soja é o produto com maior volume colhido dentre todos os pesquisados sistematicamente pelo IBGE na Bahia. Em 2022, com um recorde de 7,080 milhões de toneladas, deve responder por 63,6% da safra de grãos do estado.
A perspectiva de alta na sojicultura, em março, também se dá em razão do maior rendimento médio frente ao previsto em fevereiro (passou de 3.899 kg/hectare para 3.955 kg/hectare). A área plantada se manteve estável entre os dois meses: 1,790 milhão de hectares.
Concentrada no Oeste, a produção baiana de soja não está sofrendo os efeitos adversos da estiagem tanto quanto a dos estados do centro-sul do país.
Em nível nacional, a estimativa de março para a safra de grãos 2022 também é de um novo recorde, de 258,9 milhões de toneladas, 2,3% acima (+5,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas). Houve, porém, uma revisão para baixo na previsão frente a fevereiro (-1% ou menos 2,7 milhões de toneladas).
A partir das informações desta terceira estimativa, a Bahia seguirá tendo, em 2022, a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança, com 29,6% do total, seguido por Paraná (13,3%) e Goiás (10,4%).
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